Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024

Serginho estava no Giresunspor, da Turquia, onde fez o último jogo no fim de maio. Ele também jogou em Kosovo, na Albânia e na Macedônia. O Vasco será sua primeira experiência no futebol brasileiro.

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- O que me atraiu foi a oportunidade da minha vida. Quando vim para o Vasco, vi a história, do tamanho do Vasco. Quero esse desafio para minha vida. Tenho 28 anos, normalmente jogador tem o auge nessa idade, 29, 30, 31... Queria ter esse auge aqui no Brasil. Eu tinha algumas coisas para fora, eu estava livre no mercado. Mas quando o Vasco veio, eu só aceitie. Não tem como falar "não" para o Vasco. E por causa da torcida, também. Sei que os torcedores são fanáticos pelo time, nos momentos ruins e bons estão com a gente - disse atacante.

Desconhecido no Brasil, Serginho apresentou suas características aos vascaínos e citou como exemplos jogadores do Botafogo que chegaram sem badalação ao clube e hoje fazem sucesso no líder do Campeonato Brasileiro.

- Eu sou um jogador de velocidade, drible curto, realmente jogo dos dois lados. No ano passado joguei mais na esquerda. Na outra, joguei na direita. Sou muito versátil, ajudo taticamente o time. Gosto de dar mais assistências do que propriamente gols. Mas estou treinando muito para melhorar isso, vou ajudar o Vasco no campeonato.

- Acho que às vezes é melhor surpreender do que decepcionar. Como você mesmo falou, às vezes jogadores de nome vêm e não conseguem. Você vê exemplos, como no Botafogo, de jogadores que não eram conhecidos aqui, mas que estão muito bem. Tem um tempo de adaptação, mas sei que, no Vasco, esse tempo vai ser curto. Quando a janela abrir, tenho que estar preparado. Sei que a torcida não me conhece, aqui eu não tenho que falar muito, é dentro de campo que eu tenho que me apresentar.

Serginho vem treinando no Vasco há duas semanas, mas ainda não estará à disposção no clássico contra o Botafogo, no domingo. Como a janela de transferências abre na próxima segunda, o jogador deve ser regularizado a tempo de estrear contra o Cruzeiro, no dia 8 de julho.

Outros trechos

Momento do Vasco

- Acho que a gente tem que colocar objetivos. O primeiro agora é sair da zona. Mas o Vasco tem que jogar sempre para vencer, almejar coisas grandes, ser campeão. A gente entende o momento, tem que colocar os objetivos, acredito, sim, que o Vasco pode chegar numa Libertadores, uma Sul-Americana. Eu estava acompanhando os jogos. Para mim, o Vasco estava jogando bem, mas não estava conseguindo os resultados. Acho que o jogo contra o Cuiabá foi a virada de chave.

Camisa 70

- Usei o número 70 na melhor fase da carreira. Eu espero repetir aqui no Vasco.

Inspirações

- Eu não me espelho, mas tenho um ídolo que é o Messi. Não tem como me espelhar (risos). Mas tem um cara que eu gostava muito, que é o Willian, que estava no Corinthians. Eu gosto muito da forma como ele joga. Outro cara que gostei muito de ter jogado contra é o Ozil, do Fenerbahçe. Tem muitos outros aí, Balotelli...