Por Marcos Santos - Repórter do JORNAL DE FATO
No jogo contra o Iguatu/CE no sábado, 1º, pela última rodada da Série D do Brasileiro, o Potiguar marcou a saída de jogo do adversário fazendo a pressão alta, roubou a bola e fez o gol que garantiu a vitória por 2x1, fora de casa. Romeu roubou a bola e Wilson fez a assistência para o gol de Michel, que tocou na saída do goleiro Gefferson.
A marcação alta foi tema na entrevista coletiva pós-jogo com o técnico Robson Melo. Mostrando-se satisfeito com o rendimento da equipe, ele lembrou que o plano de jogo é fruto de ensaio durante os treinos, mas lembrou que isso só está sendo possível graças ao trabalho realizado pela equipe de preparação física e fisiologia do clube.
“Vou dar o mérito ao meu departamento de preparação física e fisiologia, em nome do Renato e do Leilson, porque a gente vem exigindo muito dos atletas na carga de trabalho, e para se fazer um jogo como eu gosto com intensidade e transição, e no bloco alto com coragem e gatilhos de pressão, o time precisa ter atitude e perna para isso, porque se não tiver, não há como atender o plano de jogo”, citou Robson.
“Durante as partidas, estou fazendo blocos de pressão alta, bloco médio com gatilhos, e o bloco baixo de transição, até a gente chegar numa condição física igualitária para a gente chegar mais vezes durante a partida, e o torcedor ficar satisfeito com o desempenho da equipe”, completou.
Nesse jogo, o Potiguar entrou com uma linha de frente formada pelo trio Wilson, Robert Fischer e Michel, e a chegada dos meias Marquinhos Taipu e Romeu preenchendo a área quando o time estiver atacando. O plano jogo em vários momentos foi posto em prática, com os cinco fazendo um trabalho técnico e tático dentro do que foi pedido e treinado pela comissão técnica.
O segundo gol, como já dito, saiu por meio de uma pressão alta, e o segundo em uma transição ofensiva rápida, com quatro atletas atacando a área, para a conclusão de cabeça de Michel, que marcou os dois gols na vitória por 2x1.
O técnico alvirrubro comentou sobre o rendimento ofensivo da equipe, e lembrou que é o atleta quem se escala, considerando a sua produtividade em comprometimento tático e desenvoltura técnica.
“Gosto de mobilidade, e o futebol moderno pede isso. Eu pedi ao Taipu, e se percebe que ele está se condicionando, está enchendo a área, chegando e finalizando, e hoje o Robert apesar de não ser característica dele, o atleta ajudou muito no posicionamento, atacou o espaço, fez o trabalho justo de carregar o piano abrindo o espaço para os meus extremos e para o Romeu chegarem, e acho que o time vem encaixando. A ideia é essa, e quem abraçar e executar durante os treinos e jogos, é quem vai jogar”, comentou.
Tags: