Por Davi Barros — Rio de Janeiro
Apresentado pelo Fluminense ao lado de Yony González para o segundo semestre de 2023, Danielzinho foi apresentado nesta quinta-feira no CT Carlos Castilho. Cria da base, o meia volta ao clube depois de três anos, após passagem pelo Bahia, e será mais uma vez comandado por Fernando Diniz.
- O trabalho do Diniz favorece muito o meu jogo, o do Yony e de todos os jogadores que gostam de jogar futebol. Meus melhores números foram com ele.
- Acho que o ambiente é muito bem. Diniz tem essa preocupação de fazer os jogadores ficarem amigos. Pra mim é fácil, tem André, Martinelli e muita gente de Xerém. O Nino é o capitão e eu recebi ele em 2019. Creio que vai dar tudo certo com essa pegada e fome que o Diniz tem de vencer os jogos.
Cria de Xerém, Danielzinho saiu do Fluminense para o Bahia em 2020. Nos últimos três anos e meio, o jogador disputou 177 partidas pelo tricolor baiano, com 11 gols e 17 assistências. Aos 27 anos, o meia tinha contrato em Salvador até dezembro, mas rescindiu para poder reforçar a equipe de Fernando Diniz nesta janela, após conversar com Fred.
- Volto bem mais maduro. Saí de "casa". Muitas coisas aconteceram, hoje sou um jogador mais maduro e confiante. Sobre a conversa com o Fred, acabou até vazando aquela foto de bastidores, foi uma conversa franca. Ele recebia todo mundo que vinha da base bem, quando jogava aqui, como bom capitão que ele era, então tive uma conversa com ele porque tive interesse de outros clubes. Fiquei bastante feliz que deu tudo certo - disse o meia, que completou:
Yony e Danielzinho — Foto: Davi Barros/ge
- Espero poder ajudar, estou bem mais maduro. Fui capitão no Bahia durante a Série B toda. Isso ajuda durante o jogo a ficar mais frio.
Perguntado sobre as diferenças que encontrou no clube, depois desse tempo fora, Danielzinho valorizou a reforma do CT Carlos Castilho.
- Desde a entrada da rua do CT, que está muito mais moderno. Reformaram a academia, fisioterapia, os campos estão melhores. Fico bastante feliz de ter voltado e ver que o Mário (Bittencourt) conseguiu estruturar o clube em outras áreas. Não é à toa que está tendo retorno dentro de campo. Espero poder voltar e ajudar o time a manter nesta evolução, conseguindo os títulos que estão no planejamento da temporada.
Outros temas da coletiva
Fla-Flu
- É sempre um campeonato a parte, independente de quando um está bem e outro mal. Esse vai ser muito disputado, com os dois no G-4, valendo a vice-liderança. Vai ser um jogo com Maracanã lotado e é uma partida que pode mudar a vida do jogador. Não entrei contra o Inter, fica aquela ansiedade, mas se entrar no Fla-Flu acho que vou estar mais entrosado e espero que dê tudo certo.
Ano de 2019 com Diniz
- Tive 2019 como um ano muito bom na minha carreira. Também consegui ser o garçom no Bahia ou próximo disso. Não busco ser o líder em assistências, mas ajudar o clube. Diniz que vai ver onde vou jogar. Espero ajudar o time mesmo que não seja com as assistências.
Relação com o técnico
- Desde que conheci o Diniz em 2016 é a mesma pessoa. Sempre treina e trabalha todos os dias. Não tem aquilo de se acomodar na vitória. Ele trilhou o caminho dele e tem muito na cabeça o que é certo e errado. Espero que ele consiga os títulos tão sonhados.
Posição preferida
- Trabalhar em mais de uma posição é tranquilo. O Diniz testa bastante isso no dia a dia. Ele vai conseguir identificar muito bem para nós fazermos posições diferentes. Se precisar testar vamos entrar bem e entrosados. Levo isso numa boa. Não imaginava em voltar e sempre sonhei. Estou muito feliz em trabalhar com Diniz de novo.
Tags: