A técnica Pia Sundhage no treino da seleção brasileira em Brisbane
Por Redação do ge — Brisbane, Austrália
Além da classificação antecipada às oitavas de final da Copa do Mundo Feminina, a seleção brasileira busca neste sábado encerrar uma incômoda escrita, a de nunca ter derrotado a França nos 11 confrontos até então realizados - cinco empates e seis vitórias francesas.
Brasil e França se enfrentam sábado, às 7h (horário de Brasília), em Brisbane, com transmissão da TV Globo e Sportv, e tempo real no ge
Técnica do Brasil, a sueca Pia Sundhage acredita que sua equipe tem condições de, enfim, conseguir o primeiro triunfo sobre a rival.
- É um desafio, claro. Temos uma grande chance e estamos vindo de uma grande vitória sobre o Panamá, que nos deu muita confiança. E claro, fizemos o nosso dever de casa. A parte mais complicada é saber como a França vai jogar, mas encontraremos um caminho. Tenho um plano A, um plano B e um plano C. Então, estou muito animada para jogar contra a França - declarou Pia em entrevista à Fifa.
Como de costume, Pia espera que a seleção brasileira atue de forma equilibrada. Para ela, esse é o melhor caminho para a vitória no duelo mais importante do Grupo F.
- Acho que é importante olhar para a forma como jogamos há alguns jogos e trazer esse tipo de jogo sempre que possível. Ao mesmo tempo, respeitar o fato de que a França é um time muito bom. Se a gente tiver equilíbrio nisso, tanto atacando quanto defendendo, assim, teremos um bom jogo.
Do lado francês, a zagueira Wendie Renard ainda não tem presença certa na partida. A experiente defensora de 33 anos, capitã da seleção francesa, sentiu um desconforto na panturrilha esquerda e realizou exames segunda-feira, mas o resultado não foi revelado pela comissão técnica francesa.
De acordo com o jornal "L'Équipe", a zagueira voltou a treinar em campo com as companheiras de seleção, ao menos na parte inicial, após dois dias afastada.
Na entrevista à Fifa, Pia evitou condicionar a tática da seleção brasileira à escalação de Wendie Renard.
- No final das contas, é sobre a seleção da França. Não é uma jogadora, é como elas usam aquela jogada no papel. Estamos bem preparadas para os detalhes, mas também para o panorama geral. Então, fizemos nossa lição de casa - afirmou.
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