Os números e a campanha do clube apontam para um verdadeiro desastre dentro da Série B, mas o treinador Allan Aal vem mostrando em suas entrevistas que enquanto houver meios para lutar, existe esperança de salvamento. É com esse discurso que o comandante abecedista vem buscando animar os seus atletas a não desistirem do objetivo que é livrar o clube do rebaixamento, mesmo que pouquíssima coisa tenha dado certo até o presente momento. O ABC volta a campo nesta segunda-feira, 28, para encarar o Botafogo-SP, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, no confronto que fechará a 25ª rodada.
Com péssimo aproveitamento tanto como mandante, quanto como visitante, onde conseguiu amealhar apenas duas vitórias em 24 rodadas, a equipe alvinegra vai entrar em campo com o maior risco de rebaixamento entre os clubes que estão na luta pela permanência na divisão dos clubes emergentes, ele aparece com 98.3% de risco de rebaixamento.
Embora o campo das probabilidades a matemática não seja uma grandeza tão exata, pois varia de acordo com os resultados a cada nova rodada, a situação do Alvinegro hoje já é pior que a do Fluminense, em 2009. Nesta mesma altura daquele ano histórico para o mundo do futebol, o time carioca já batia a marca dos 21 pontos, enquanto o ABC possui apenas 14.
Allan Aal reconhece estar vivendo no clube potiguar o pior período da carreira como treinador, onde em três meses de trabalho e 17 jogos a frente da equipe, conseguiu acumular 2 vitórias, 8 derrotas e sete empates, porém salienta que sente ainda poder extrair coisas boas do elenco, tendo em vista algumas boas atuações que o time realizou, mesmo com o resultado das partidas não tendo sido favoráveis.
“Se a diretoria achar por bem e que a solução das questões para que as coisas comecem a acontecer seja a minha saída, eu tenho um respeito. Tenho um bom tempo como profissional dentro do futebol e a gente sabe que a tomada de decisão mais fácil será sempre abrir mão do treinador. Agora eu sei o que posso fazer e foi isso que me deu condição de estar no ABC, mas muitas vezes as coisas fogem do controle do treinador, porém a responsabilidade maior sempre será minha. Digo sempre isso aos atletas”, afirmou.
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