José Vanildo, presidente da FNF, vai reunir o Conselho Arbitral
Por Marcos Santos / Repórter do Jornal de Fato
O Campeonato Potiguar de 2024 começa a ser discutido em reunião do Arbitral de Clubes nesta terça-feira, 26, a partir das 14h30, na Federação estadual de futebol, em Natal. Há algumas propostas para ser analisadas, e uma delas deve suscitar divergências.
No caso, a sugestão do ABC de defender um campeonato com fase preliminar envolvendo 6 times sem a participação de ABC e América, que só entrariam em ação a partir da segunda fase – um hexagonal. Como justificativa, o alvinegro da capital alega o calendário “apertado” para atuar três campeonatos em paralelo: além do Estadual, Copa do Nordeste e Copa do Brasil.
O Potiguar, que jogará duas competições – Estadual e Pré-fase da Copa do Nordeste –, é desfavorável à ideia do ABC.
“Não é conveniente para o campeonato; expõe superioridade, privilégios. Que se lembre que os demais times já estão em desvantagem com orçamento financeiro bem abaixo em relação aos clubes da capital”, disse o presidente do clube mossoroense, Djalma Júnior.
No entanto, o dirigente alvirrubro entende que tal proposta do ABC pode ser “compensada”, contando que a fase preliminar permita atrativo para quem irá disputá-la.
“Desde que se tenha benefício, ofertando ao campeão o acesso para uma competição nacional em 2025”, disse.
Então, percebe-se que a pauta sugerida pelo ABC deve nortear o debate entre os times na reunião de hoje. Por sua vez, o presidente da Federação, José Vanildo, disse que a entidade tem duas propostas para a apresentar, acreditando que haja um consenso para se buscar a melhor.
De qualquer forma, o cenário indica mudança no formato de disputa para 2024. A fórmula da última edição, com os oito times divididos em dois grupos, tende a ser “delatada”. O próprio ABC é contrário à manutenção desse formato, para evitar clássico “amistoso” contra o América, como ocorreu neste ano.
O Estatuto do Torcedor determina que a fórmula de disputa de um campeonato seja válida por pelo menos dois anos, mas pelo jeito tal regra deve ser “rasgada” pela gestão do campeonato.
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