Rio – Após a conquista da vaga na decisão da Copa Libertadores da América, marcada para dia 4 de novembro diante do Boca Juniors, o Fluminense volta ao Maracanã para fazer o ‘Clássico Vovô’ contra o Botafogo, que segue líder isolado do Campeonato Brasileiro. Campeão carioca e dirigido por Fernando Diniz, técnico da seleção brasileira, o Fluminense tem 41 pontos e espera melhorar na tabela diante do rival, com 52 pontos e vivendo um período de instabilidade, com técnico interino. O jogo acontece neste domingo, 8, a partir das 16h pela 26.ª rodada.
O momento nas Laranjeiras é de êxtase após as duas belas exibições diante do Internacional nas semifinais. Empatou por 2 a 2 no Rio de Janeiro, com um jogador a menos devido à expulsão de Samuel Xavier, e em Porto Alegre (RS) venceu por 2 a 1, de virada, na última quarta-feira.
Em relação ao time, Diniz já deixou claro que deve poupar os jogadores mais desgastados devido todo esforço físico e emocional para chegar à final da Libertadores. Os mais experientes devem ficar de fora como o zagueiro Felipe Melo, o lateral Marcelo e o meia Paulo Henrique Ganso.
Os prováveis substitutos também já são conhecidos: Marlon na defesa, Diogo Barbosa na lateral e John Kennedy. Este seria escalado mais na frente, com um recuo de Arias para formar o tripé de meio-campo ao lado de André e Alexsander. Além disso, Samuel Xavier volta à lateral direita, após cumprir suspensão, no lugar de Guga.
Apesar de líder disparado do Brasileirão, o Botafogo viveu momentos complicados nesta semana. Depois de cometer alguns erros primários, o técnico Bruno Lage acabou dispensado após reunião da direção com os próprios jogadores.
Curiosamente, o pedido deles é de que o time fosse mantido como se destacou no primeiro turno, sem as constantes mudanças técnicas e táticas experimentadas por Lage, que chegou ao Brasil como badalado técnico que comandou o Benfica, em Portugal.
Deixar o artilheiro Tiquinho Soares na reserva no empate por 1 a 1 diante do Goiás, foi a gota d’água para Lage deixar o gramado do Engenhão xingado pela torcida de ‘burro’. Assim, acabou demitido mesmo com uma multa rescisória de R$ 4 milhões.
Sem perder tempo, a direção deixou o time sob comando de Lúcio Flávio e de Joel Carli. Mas é o primeiro quem vai comandar o time na beira do campo de forma interina, podendo, inclusive, ser efetivo se as vitórias voltarem a acontecer. A sequência é ruim, com três derrotas e um empate.
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