Por O GLOBO — Rio de Janeiro
O camisa 10 do Flamengo, Gabigol revelou os bastidores da conversa que teve com Tite, que está no comando do time rubro-negro. Em entrevista ao ‘PodPah’, nesta segunda-feira, o atacante mostrou que não está satisfeito sendo reserva da equipe e abriu o jogo sobre 'as escolhas' do técnico. Gabigol pontuou ainda que seguirá trabalhando para mostrar seu máximo para estar à disposição do time.
— Ele tem um estilo de jogo, ele levou o Pedro para a Copa. Então, naturalmente, o Pedro é a preferência. O estilo de jogo é mais propício de jogo ao Pedro. — afirma.
Gabigol ressaltou que seguirá trabalhando para mostrar seu máximo para estar à disposição ao time. "O que eu tenho que fazer? Trabalhar, mostrar que posso ser útil e ter mais tempo de jogo".
No final desta temporada, o camisa 10 perdeu espaço e não jogou muito, ficando diversas vezes no banco de reservas. Questionado sobre as poucas partidas, ele não escondeu a frustração:
— Claro que fico puto, quero jogar. Não estou suave, óbvio que não estou feliz. Fui para a Inter de Milão e para o Benfica e saí porque não estava jogando. Não é um pensamento individualista. É ter mais oportunidade, todo mundo foi titular com ele e eu ainda não fui. Mas também sei que não tenho que ficar falando. O que eu tenho que fazer é dentro do campo, treinar, mostrar o meu máximo e, quando ele precisar, eu vou estar lá— disse Gabigol.
Desde a chegada de Tite, o atacante não foi titular. Gabigol fechou a temporada com 20 gols pelo Flamengo. Foi a sua pior marca desde que chegou ao clube, em 2019.
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