Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024

Postado às 10h15 | 15 Fev 2024 | redação ‘Foi um livramento’, diz testemunha sobre queda de marquise do Nogueirão

Crédito da foto: Marcos Santos Railson e Wigno relataram episódio

Por Marcos Santos – Repórter do Jornal de Fato

Os moradores da rua Dedé Chatim, em frente ao estádio municipal Leonardo Nogueira, tiveram um sábado de carnaval, 10, de muita tensão e medo, após a queda da marquise do estádio. Até esta quarta-feira, 14, quatro dias após o ocorrido, o clima era de insegurança entre eles.

“Estamos saindo com medo. Aqui está difícil de ficar desde o sábado, quando isso aconteceu. Vamos gastar agora com hospedagem; era para a Prefeitura pelo menos nos ressarcir do prejuízo”, lamentou Fábio Holanda, que reside em frente ao estádio.

A reportagem do De Fato esteve no local e deparou-se com Fábio, assustado, deixando a residência, junto com outras duas pessoas que moram com ele.

Na mesma rua, outras testemunhas relataram o que ocorreu no sábado.

“Estava eu e ele (Wigno) aqui na calçada, quando a gente viu um estrondo forte, muito fogo, e um poste que fica em frente caindo, com os fios no chão. Por sorte, ninguém estava na calçada do estádio caminhando, como acontece diariamente. Foi um livramento de Deus não ter ocorrido uma tragédia”, relatou Railson Costa, que presta serviço a um Posto de Lava Jato, que fica próximo ao Nogueirão.

“Ficamos trancados dentro de casa, não podíamos sair por recomendação. Foi um susto muito grande”, revelou Wigno Chesman, dono do posto e também residente na Dedé Chatim.

No sábado, chovia e ventava forte quando a marquise do Nogueirão foi abaixo. Com o impacto, vários postes da Dedé Chatim e outras ruas adjacentes foram danificados, provocando transtornos e tensão aos moradores.

A marquise do Nogueirão tinha quase 20 anos e não há notícia se a estrutura ultimamente passou por manutenção.

Uma equipe da Secretaria de Infraestrutura do município iniciou na tarde desta quarta, 14, a remoção das placas de metal da marquise, com previsão de conclusão para esta quinta, 15.

O estádio deve passar por vistoria por engenheiros da referida secretaria para saber se o deslocamento da marquise gerou algum dano à estrutura física interna. Provavelmente, uma equipe do Conselho Regional Engenharia e Agronomia (CREA) deverá ser solicitada também para realizar uma inspeção.

Enquanto não há um posicionamento oficial, o funcionamento do Nogueirão está indefinido. A programação de jogos para o estádio está prevista para a primeira semana de março, quando haverá largada do segundo turno do Campeonato Estadual.

 

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