Postado às 15h45 | 12 Mar 2024 | redação
Tite tem a menor média de gols sofridos entre técnicos do Flamengo nos últimos 10 anos
Crédito da foto: Reprodução
Técnico Tite quando recebeu o zagueiro Léo Ortiz
Por Thiago Lima e Leandro Silva — Rio de Janeiro
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense no último sábado no Maracanã, pela semifinal do Campeonato Carioca, Tite chegou a citar Vítor Pereira como o treinador que teve a maior média de gols com a equipe no Flamengo nos últimos anos. Porém, o técnico português passou longe do equilíbrio, foi um dos mais vazados na defesa e por isso se despediu sem deixar saudades na torcida.
Mas quem seria o técnico de "maior equilíbrio", no quesito pregado por Tite, que envolve a relação de mais gols marcados com a de menos sofridos? Para encontrar uma resposta, o ge fez uma espécie de "checamos" e pesquisou os números dos treinadores rubro-negros nos últimos 10 anos. O levantamento considera partidas oficiais e amistosos disputados desde 2014.
Com 24 jogos no comando do Flamengo, sendo 12 no fim do ano passado e a outra metade neste início de temporada, Tite por enquanto não pegou nem o Top 5 dos mais equilibrados. Por outro lado, e muito em função do desempenho defensivo em 2024, ele é o técnico com a menor média de gols sofridos: 0,5. É como se sua equipe sofresse um gol a cada duas partidas.
Menor média de gols sofridos:
- Tite (2023-2024): 0,50 (12 sofridos em 24 jogos)
- Dorival Júnior (2018): 0,58 (7 sofridos em 12 jogos)
- Paulo César Carpegiani (2018): 0,65 (11 sofridos em 17 jogos)
- Maurício Barbieri (2018): 0,74 (29 sofridos em 39 jogos)
- Muricy Ramalho (2016): 0,80 (21 sofridos em 26 jogos)
- Jorge Jesus (2019-2020): 0,82 (47 sofridos em 57 jogos)
- Dorival Júnior (2022): 0,83 (35 sofridos em 42 jogos)
- Reinaldo Rueda (2017): 0,84 (26 sofridos em 31 jogos)
- Renato Gaúcho (2021): 0,86 (32 sofridos em 37 jogos)
- Vanderlei Luxemburgo (2014-2015): 0,88 (52 sofridos em 59 jogos)
- Abel Braga (2019): 0,90 (29 sofridos em 32 jogos)
- Paulo Sousa (2022): 0,90 (29 sofridos em 32 jogos)
- Zé Ricardo (2016-2017): 0,96 (86 sofridos em 89 jogos)
- Jorge Sampaoli (2023): 1,05 (41 sofridos em 39 jogos)
- Oswaldo de Oliveira (2015): 1,05 (21 sofridos em 20 jogos)
- Rogério Ceni (2020-2021): 1,22 (55 sofridos em 45 jogos)
- Cristóvão Borges (2015): 1,28 (23 sofridos em 18 jogos)
- Vítor Pereira (2023): 1,33 (24 sofridos em 18 jogos)
- Domènec Torrent (2020): 1,56 (36 sofridos em 23 jogos)
- Ney Franco (2014): 1,86 (13 sofridos em 7 jogos)