O médico do Atlético-MG e da seleção brasileira Rodrigo Lasmar falou, nesta sexta-feira, sobre a grave lesão sofrida pelo atacante Neymar, em outubro do ano passado. Em entrevista ao jornal O Tempo, Lasmar garantiu que o camisa 10 do Al-Hilal, da Arábia Saudita, apresenta uma boa evolução, mas prega cautela sobre volta aos gramados.
Segundo o médico, a previsão de retorno do Neymar aos gramados permanece a mesma de quando ele passou pela cirurgia. Ou seja, em nove ou dez meses o atacante brasileiro deve voltar a jogar. Mesmo assim, Lasmar foi cauteloso e disse que só poderá cravar o retorno do camisa 10 quando o prazo de recuperação estiver chegando ao fim.
— Neymar apresentou uma boa evolução e segue a previsão de retorno aos gramados em nove ou dez meses. Não estamos ainda nem na metade da recuperação e só quando estivermos mais perto desse prazo de nove, dez meses será possível cravar o retorno do jogador aos gramados — disse Rodrigo Lasmar ao jornal O Tempo.
Ruptura no ligamento
Neymar sofreu uma ruptura do ligamento cruzado e meniscos do joelho esquerdo em 17 de outubro, durante a derrota por 2 a 0 da seleção para o Uruguai em Montevidéu, em jogo válido pela 4ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
O atacante do Al-Hilal saudita, cuja carreira foi assolada por lesões, deixou o campo chorando de maca. A lesão, uma das mais graves para um jogador de futebol, acendeu alertas sobre o futuro de Neymar. No entanto, Lasmar garantiu que o atacante poderá voltar a jogar em alto nível.
"A expectativa é que depois desse tempo ele esteja totalmente recuperado, pronto para voltar a jogar em alto nível, em alta performance, sem nenhuma restrição", afirmou, acrescentando que a recuperação do ex-jogador do Barcelona e do PSG evolui "muito bem".
O atacante voltou aos treinamentos no Al-Hilal, em fevereiro, após quase quatro meses afastado por conta da grave lesão sofrida. Neymar apareceu fazendo trabalhos de fortalecimento do joelho no Centro de Treinamento do clube saudita.
O craque brasileiro passou por cirurgia que foi realizada em um hospital em Belo Horizonte, no início de novembro do ano passado.
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