Sábado, 18 de maio de 2024

Postado às 07h30 | 20 Mar 2024 | redação Clubes reclamam sobre falta de diálogo com o prefeito Allyson Bezerra

Crédito da foto: Reprodução Djalma Júnior e Lima Neto participaram do programa de Ismael Sousa e Gilson Cardoso

Por Marcos Santos – Repórter do JORNAL DE FATO

Desde que o estádio municipal Leonardo Nogueira foi interditado pela Justiça em 7 de fevereiro, há 42 dias, Baraúnas e Potiguar tentam uma reunião com o prefeito Allyson Bezerra, mas até agora em vão.

Os clubes buscam o que eles chamam de “medidas mitigadoras”, como antecipação de cotas do patrocínio e apoio logístico para jogos fora de Mossoró, a fim de realinhar o seu planejamento, que foi prejudicado e alterado por consequência do Nogueirão fechado.

A própria questão do estádio, sua possível reabertura, amparado por instrumento jurídico, mediante uma reforma mínima, também está na pauta dos times. No entanto, não há diálogo com o prefeito.

Os dirigentes mostraram sua preocupação durante participação no Podcast “Conexão Oeste”, que foi ao ar na noite desta segunda-feira, 18. Participaram o presidente do Baraúnas, Lima Neto, e o vice-presidente do Potiguar, Djalma Júnior.

O presidente baraunense lembrou que o clube enviou um oficio, há pouco mais de um mês, solicitando uma audiência com o prefeito, mas até agora nada. Recentemente, o dirigente tentou resolver uma questão burocrática envolvendo repasse da cota de publicidade junto a um secretário do município, também sem sucesso.  

“Um grande problema que a gente tem com essa gestão (municipal) é a falta de diálogo. Eu tive na semana passada tentando resolver uma situação, o secretário Thiago disse que até quinta-feira me daria uma posição, eu descarreguei o meu telefone ligando para ele e não consegui o contato. A gente ainda está aguardando, (até) hoje ninguém me ligou”, comentou Lima.

“As coisas no futebol acontecem de forma muita dinâmica, e tem algumas pessoas da gestão municipal que não entendem dessa forma, acham que as coisas é para muito depois. O que falta é essa comunicação, o retorno, porque os clubes têm suas obrigações, suas necessidades, e precisam de uma resposta, seja para um sim ou para o não”, ressentiu-se Djalma.

Tanto Baraúnas quanto o Potiguar já sentiram o gosto amargo de terem que mandar seus jogos do Campeonato Estadual fora de Mossoró devido ao Nogueirão interditado, enfrentando sérios prejuízos financeiros e técnicos. Não há qualquer previsão quando Mossoró voltará a sediar jogo oficial diante do cenário obscuro, o que incomoda os clubes.

“O que os clubes cobram é que se mitigue os riscos, tenha a sensibilidade de entender os lados, e se possível tentar viabilizar o Nogueirão, deixá-lo operacional, enquanto a permuta para uma nova praça não for concluída”, asseverou Lima Neto.

Sobre a permuta para se ter um novo estádio, pouco se houve falar. Especula-se que o processo está em andamento e que algumas empresas estariam interessadas em adquirir a área onde está situado o Nogueirão. Por outro lado, o assunto é complexo, pois a mudança de endereço do estádio histórico é desaprovada pelos desportistas locais.

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