Sábado, 23 de novembro de 2024

Postado às 17h00 | 31 Jul 2024 | redação Olimpíadas de Paris 2024: Bia Ferreira vai às semis e garante segunda medalha

Crédito da foto: Reuters Bia Ferreira (dir.) acerta um direto de direita em Chelsey Heijnen

Por Redação do ge

eatriz Ferreira marcou seu nome na história do esporte brasileiro mais uma vez nesta quarta-feira. A peso-leve (até 60kg) baiana se tornou a primeira atleta de boxe do país a conquistar duas medalhas olímpicas ao vencer a holandesa Chelsey Heijnen por decisão unânime (5-0) e avançar às semifinais nas Olimpíadas de Paris 2024. Como não há repescagem, nem disputa de terceiro lugar na modalidade, todos os semifinalistas têm garantidos, no mínimo, a medalha de bronze.

Bia Ferreira dá soco no ar para comemorar vitória sobre Chelsey Heijnen — Foto: REUTERS/Piroschka Van De Wouw

Bia Ferreira dá soco no ar para comemorar vitória sobre Chelsey Heijnen — Foto: REUTERS/Piroschka Van De Wouw

O objetivo de Bia, no entanto, é fazer ainda mais história e se tornar a primeira campeã profissional de boxe (é dona do cinturão da Federação Internacional de Boxe) a se sagrar também medalha de ouro olímpica. Para isso, ela terá que superar sua algoz de Tóquio 2020, a irlandesa Kelllie Harrington, na semifinal, no próximo sábado às 17h08 (horário de Brasília).

Bia já marcou o rosto de Heijnen com um jab assim que foi autorizada ao combate. A holandesa levava vantagem na envergadura, mas a brasileira mostrava uma esquiva muito eficiente e contragolpeava com potência. Ela conectou com mais de um cruzado de direita limpo no rosto de Heijnen, que abusou do clinche para tentar cansar a baiana. Os juízes pontuaram o primeiro assalto de forma unânime para Ferreira.

A brasileira abriu o segundo assalto com mais um direto de direita certeiro. Heijnen ia para cima muito aberta e mais uma vez tentava conter a bicampeã mundial amadora no clinche. Entretanto, Bia respondia com bons ganchos no corpo. Heijnen até acertou alguns diretos, mas a baiana respondeu com jabs e cruzados potentes no contragolpe. Mais uma vez, todos os juízes apontaram vitória brasileira no assalto.

Heijnen precisava do nocaute no último assalto, mas Bia não parou de atacar. Ela não recuou e esteve atenta para as tentativas da holandesa de agarrá-la e transformar a luta numa briga. A baiana esquivava bem e contragolpeava com duros cruzados. Heijnen diminuiu o ritmo no minuto final e a brasileira, com a vitória no bolso, ficou confortável para apenas contragolpear. Mais um assalto para a conta, vaga nas semifinais no bolso e dancinha de comemoração.

 

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