O Flamengo deu mais um passo para tomar posse do terreno do Gasômetro, comprado por cerca de R$ 138,2 milhões em leilão no fim de julho. Nesta sexta-feira, a diretoria rubro-negra esteve na sede da Prefeitura do Rio de Janeiro e assinou o termo da promessa de compra e venda do local, onde pretende construir o seu estádio até o fim de 2029.
- A ideia é que a gente tenha a escritura definitiva muito em breve. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas até agora tem andado muito bem. Seguimos firmes e otimistas no nosso propósito. Queremos fazer uma grande corrente rubro-negra para que todos acompanhem e cobrem a administração do clube para concretizar esse sonho. Claro que dependemos de algumas coisas que não estão no controle total do Flamengo, como as licenças que ainda vamos receber da prefeitura, mas vamos correr atrás - afirmou o presidente Rodolfo Landim em entrevista ao site do clube.
A assinatura foi feita no gabinete do prefeito Eduardo Paes e contou com a presença, além de Landim, do vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee; do vice-presidente de patrimônio, Marcos Bodin; e do vice-presidente de comunicação e marketing, Gustavo Oliveira. O clube agora aguarda o resultado da perícia determinada pela Justiça sobre o valor da compra:
- A perícia no terreno já será nos próximos dias e isso aí vai definir a emissão de posse da prefeitura, que será passada ao Flamengo. O principal agora é o Flamengo fazer o que o presidente Landim falou, juntar a torcida, os conselheiros, e ir ao terreno. Temos 18 meses para fazer o projeto, que será feito com muito cuidado, depois obter as licenças que o município dará ao Flamengo. Aí, teremos um prazo de três anos para construir o estádio, que, se necessário, podem ser prorrogados para mais três. Vamos levar ao nosso conselho o conceito do estádio que a gente quer e, depois, a gente parte para finalizar o projeto detalhado - explicou Dunshee.
Nesta semana, o Flamengo também aprovou em seu Conselho Deliberativo um seguro-fiança para cobrir um eventual aumento do preço do terreno. A garantia, que era uma exigência no edital do leilão vencido pelo Rubro-Negro, foi celebrada com o Banco XP e irá cobrir até R$ 41,4 milhões se necessário.
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