Sábado, 23 de novembro de 2024

Postado às 11h00 | 07 Set 2024 | redação Com ouro e recorde no atletismo, Brasil chega ao maior número de medalhas

Crédito da foto: Ana Patrícia - CPB Mariana D’Andrea bate recorde e fica com ouro no halterofilismo

Por Redação do ge

O sábado (7) é o penúltimo dia de competições em Paris e começou com recorde do Brasil. Quatro medalhas conquistadas no atletismo fizeram com que o país garantisse sua melhor campanha geral em uma edição das Paralimpíadas. Até o momento, atletas brasileiros já subiram ao pódio 77 vezes na capital francesa, superando as 72 da Rio 2016 e de Tóquio 2020. E o número ainda deve aumentar, com mais disputas nas pistas do Stade de France e em outras modalidades.

Uma das responsáveis por ajudar o Brasil foi Rayane Soares. A maranhense, que já tinha conquistado a prata nos 100m, voltou às pistas neste sábado e faturou o ouro dos 400m da classe T13 (para atletas com deficiência visual). Com tempo de 53s55, ela ainda estabeleceu um novo recorde mundial.

– Eu estava confiante. Sentia que era o meu momento, me via no pódio, com a medalha de ouro. Pedia o tempo todo para Deus me dar força, porque treinada eu estava – comentou Rayane, após garantir a medalha dourada.

As outras três medalhas do Brasil na manhã de sábado – já tarde em Paris – vieram com Ricardo Mendonça (prata), Christian Gabriel (bronze) e Paulo Henrique dos Reis (bronze).

Ricardo e Christian fizeram uma dobradinha nos 200m da classe T37 (para atletas com paralisia cerebral). Com marcas de 22s71 e 22s74, os dois chegaram na segunda e terceira posições, respectivamente, só atrás do atleta neutro Andrei Vdovin, que registrou 22s69. A prova também teve a participação de outro brasileiro, Bartolomeu Chaves, o Passarinho, quarto colocado.

Ricardo Mendonça e Christian Gabriel no pódio dos 200m T37 — Foto: REUTERS/Umit Bektas

Ricardo Mendonça e Christian Gabriel no pódio dos 200m T37 — Foto: REUTERS/Umit Bektas

Paulo Henrique dos Reis, por sua vez, é estreante em Paralimpíadas e já sai de Paris com uma medalha de bronze no salto em distância T13 (para competidores com deficiência visual). O sul-mato-grossense pulou para 7,20m, sua melhor marca na carreira, e celebrou o resultado:

– Felicidade imensa. Sinceramente, ainda não caiu a ficha. É sensacional ser o saltador paralímpico com a melhor marca do Brasil.

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