Por Diogo Dantas - O Globo
A queda de desempenho do Flamengo nas mãos de Tite torna a permanência do treinador em 2025 pouco provável, nos termos comumente utilizados pelo vice de futebol Marcos Braz.
A avaliação do trabalho da comissão técnica por parte da diretoria encontra ressalvas, e o nome de Tite também está longe de ser unanimidade entre os candidatos que querem ser presidente.
No dia a dia, também há resistência do estafe do futebol do Flamengo em relação aos métodos da comissão técnica, sobretudo na gestão das lesões e da parte física como um todo.
A avaliação é que Tite tem papel determinante na sobrecarga dos atletas, apesar do calendário. E tal impressão também acontece no entorno de alguns jogadores do Flamengo que se machucaram.
Desgastado por escolhas
Com vínculo até dezembro, Tite demonstra desgaste no dia a dia em função de algumas críticas, e também pela relação conturbada com o atacante Gabigol.
O atacante foi afastado para um trabalho físico que será encabeçado pela comissão técnica, na busca por uma melhor solução para a ausência de Pedro, machucado.
Durante e após a derrota para o Peñarol na Libertadores, o treinador foi hostilizado pelo público no Maracanã, e vê suas escolhas serem questionadas na meritocracia dentro do elenco.
A principal delas atualmente é não utilizar Léo Ortiz, que justificou em campo, como cobra o treinador, para ser mantido na equipe principal.
O que se viu foi a preferência por De la Cruz e Arrascaeta, ambos sem ritmo de jogo e ainda em tratamento para voltarem ao melhor da forma física após lesões.
Ao fim do jogo, no Maracanã, Tite também deu a entender que seu ciclo se encerraria no Flamengo em caso de uma temporada inteira de trabalho sem resultados.
"Sabe como se conquista o torcedor? Ganhando título importante. Se não for (campeão) é tchau”, disse.
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