Por redação do ge
A contratação de Lucas Evangelista fecha um ciclo de compras do Palmeiras nesta janela de transferências, que será lembrada por algum tempo como uma das mais agressivas do clube em sua história.
Os R$ 435 milhões investidos em sete reforços foram a prova de que a postura do Verdão dirigido por Leila Pereira mudou completamente. A cautela e busca por apostas no mercado deu lugar a altos investimentos em atletas considerados prontos.
A falta de títulos expressivos em 2024, aliado a pedidos constantes de Abel Ferreira por jogadores que chegassem para jogar fez a diretoria fazer esforços por atletas nível A. Desde o ano passado, o Palmeiras mirava nomes como Gabigol e Gabriel Jesus, mas não teve sucesso com nenhum deles.
As contratações de Paulinho e Facundo Torres, no final de 2024, deram a sinalização de que as coisas seriam diferentes. O clube seguiu ativo e chegou a negociar com Andreas Pereira e Claudinho, mas as duas transações melaram.
A pressão sobre Leila e o diretor de futebol Anderson Barros aumentou após a negativa da dupla. Em muitos momentos eles sofreram ofensas vindas das arquibancadas do Allianz Parque devido à demora por mais contratações "nível A", como havia classificado a presidente.
As chegadas do volante Emiliano Martínez e dos zagueiros Micael e Bruno Fuchs não aliviaram a situação, que só foi contornada com o maior movimento da história do futebol brasileiro.
Em uma negociação cheia de reviravoltas, o Palmeiras comprou Vitor Roque por 25,5 milhões de euros (cerca de R$ 154 milhões) e deu uma resposta definitiva para a sua nova postura de reforços. O jogador se tornou o mais caro do país.
Para completar o elenco, o Verdão acertou a compra de Lucas Evangelista na última terça-feira por 4 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões).
Os R$ 435 milhões são mais do que o dobro gasto em 2024 inteiro. O ano passado havia sido o de maior investimento da era Leila Pereira e Anderson Barros. Foram R$ 192,3 milhões em oito contratações.
Veja os valores desta temporada:
O Palmeiras trata essa temporada como uma das mais importantes dos últimos anos, já que disputará o Super Mundial de Clubes, no meio do ano, nos Estados Unidos. A falta de títulos importantes no ano passado também pesou para a mudança de postura no mercado.
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