Redação do Jornal de Fato
Com gols de Salatiel e Ferreira, o América venceu o Central/PE por 2 a 1 no Estádio Lacerdão, em Caruaru, e garantiu a liderança do Grupo A3 da Série D do Campeonato Brasileiro. Além dos três pontos, o alvirrubro também conquistou a primeira vitória fora de casa na competição, fato celebrado pelo técnico Moacir Júnior. Em coletiva após o jogo, Moacir também ressaltou a cobrança por mais regularidade nas atuações da equipe dentro e fora de casa.
“A gente também estava se cobrando para manter uma regularidade, um bom futebol dentro e fora de casa. Eu acredito que depois da final do Estadual viramos a chave nisso. É tanto que são dois jogos agora fora e dois jogos invictos. A nível de resultado, precisávamos disso, mostrar essa força nossa. Eu disse agora para eles no vestiário, antes da oração, que eu tenho um time muito bom e qualificado, e precisava que esse time muito qualificado ficasse muito guerreiro”, pontuou o treinador.
Moacir também celebrou o retorno do atacante Salatiel, que estreou marcando o gol da vitória alvirrubra em Caruaru. Contratado para a Série D, o jogador desfalcou a equipe nos últimos dois jogos após ser acometido por um quadro viral. Além da volta do atacante, o treinador destacou a entrada de Hebert na escalação inicial na função de centroavante com mais mobilidade.
“Ganhamos um nove de ofício e ganhamos um nove móvel. Eu acho que vai ser bastante problema para os adversários e também para minha cabeça durante a semana. Cada adversário que tiver, vamos procurar, cada dupla de zaga que enfrentaremos, poder escolher qual é o nove que se adapta melhor e que vai causar mais desconforto naquela dupla de zaga”, detalhou Júnior.
O próximo compromisso do América pela Série D será nesta sexta-feira, 9, às 20h, no Estádio do Arruda, no Recife. O confronto entre os líderes do grupo, na avaliação do técnico Moacir Júnior, é visto como uma “prova de fogo” para o alvirrubro. “A gente chega líder e com propriedade para fazer um (bom) trabalho lá. Sempre entramos em campo com a intenção dos três pontos”, disse.
RACISMO
O goleiro americano, Renan Bragança, afirmou ter sofrido ato de racismo depois do jogo em Caruaru. Na saída de campo, um torcedor do Central chamou o atleta de “macaco” e realizou gestos racistas direcionados ao jogador.
Renan se manifestou nas redes sociais e agradeceu as mensagens de apoio e carinho que recebeu depois do ocorrido. “Estou tranquilo e com a cabeça boa, isso não me abala e sei que sou muito mais que isso. Seguimos de cabeça erguida. Muito obrigado pelas mensagens. Racismo é crime”, disse.
O América, em nota, repudiou veementemente o caso envolvendo o goleiro do clube, assim como todo e qualquer ato de racismo, reafirmando o compromisso com a igualdade e com o combate firme a qualquer forma de preconceito ou discriminação.
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