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Postado às 11h15 | 26 Dez 2019 | Esportes Camisa 10 da base e multicampeão em 2019, Yuri César será atração no Carioca

Crédito da foto: Reprodução/globoesporte.com Yuri César tem 19 anos

Do globoesporte.com

O Flamengo conquistou quase tudo no profissional em 2019, mas a base segue sendo celeiro de craques e fonte de receitas nos últimos anos. Nomes como Vinicius Junior, Paquetá e Reinier são inspirações para o clube manter o investimento na formação e apostar em novos talentos. Um deles está maduro para subir: Yuri César, de 19 anos, vai disputar a Taça Guanabara. A expectativa é que siga no elenco principal, sob o comando de Jorge Jesus, para a temporada de 2020.

Multicampeão com o Sub-20, Yuri foi um dos protagonistas do time de Maurício Souza, que conquistou Campeonato Carioca, Brasileiro, OPG e Supercopa do Brasil no segundo semestre. Vice artilheiro do Flamengo na categoria nesta temporada, com 15 gols, o camisa 10 costuma atuar pelo lado esquerdo do ataque, apesar de destro. A joia apresenta suas características.

- Foi um ano muito bom. Vivi meu melhor ano desde que cheguei no Flamengo. Estou muito feliz por tudo o que conquistamos. Meus pontos fortes são a técnica, a velocidade, o drible, o um contra um. A torcida já me conhece um pouco. Agora, é só mostrar dentro de campo.

Dedicação, Yuri tem de sobra. Na reta final do Campeonato Brasileiro Sub-20, ele sofreu uma lesão no joelho direito, com previsão de retorno de três semanas. Com isso, perderia a decisão. No entanto, antecipou sua volta e participou do confronto decisivo com o Palmeiras, marcando o gol que abriu caminho para a vitória por 3 a 0 no jogo do título.

- Tive uma lesão de joelho antes da semifinal. Não sabia se conseguiria voltar para as finais. Tratei e pedi para os médicos acelerarem o processo para eu poder jogar pelo menos o segundo jogo. Deu tudo certo e graças a Deus fui muito feliz.

Natural de Volta Redonda, Yuri começou no futebol incentivado pelo pai, ex-jogador de futebol amador, que tentou a sorte, sem sucesso, no Vasco. Ainda criança, precisou superar a morte do pai. O jovem não desistiu e seguiu sua trajetória nas quadras e nos campos.

Fez uma homenagem. Eternizou o número 7 com uma tatuagem no braço, uma lembrança da camisa que o pai usava nos tempos de jogador.

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