O Baraúnas escolheu em eleição o seu novo presidente para o biênio 2020/2021. Trata-se de José Jerônimo Fernandes, de 29 anos. Ele é analista de logística na indústria salineira, sócio do clube, e terá a companhia da professora Bárbara Freitas, vice-presidente. Sua homologação ocorrerá assim que o quadro diretivo for definido.
As eleições aconteceram nesta sexta-feira, 3, no escritório do clube. A chapa de Jerônimo e Barbara foi a única registrada. Teve direito ao voto somente os sócios adimplentes, conforme reza o regimento interno do Baraúnas
Jerônimo e Barbara representam a continuação do trabalho do grupo que gere atualmente o clube e que foi criado para erguer o Leão mossoroense após o rebaixamento para a segunda divisão, ocorrido em 2018.
A ligação de José Jerônimo com o Baraúnas advém da influência do saudoso tio Dedé Praxedes, que foi vice-presidente do clube na década de 2000. Sua principal meta é reativar o futebol profissional do time para as disputas da segunda divisão no segundo semestre deste ano.
“Nós queremos voltar o mais breve possível, esse é o sentimento de todos que fazem o quadro de associados do clube. Claro, que vamos seguir reorganizando administrativamente a casa para viabilizar o retorno aos gramados”, disse Jerônimo.
A partir da indicação dele e também da vice-presidente, a diretoria executiva será formada e divulgada em breve. José Jerônimo adiantou que a diretoria será escolhida com critério técnico.
“A intenção é formar uma diretoria técnica, tanto para gerir o futebol no dia a dia quanto em outros setores como jurídico e contábil”, disse.
BARAUNENSE DESDE CRIANCINHA
Barbara Freitas, 29 anos, é professora de Bioquímica do curso de Medicina da Facene. Ela é filha do ex-jogador Jacozinho, que defendeu o tricolor no memorável time do Campeonato Estadual de 1988 que, tinha além dele, Nonato, Wilson Caneco (goleiro), Doca, Demair e outros.
“A minha ligação com o Baraúnas é desde o nascimento, o meu pai foi jogador do clube e minha mãe sempre foi torcedora e me levava aos estádios para acompanhar o Leão. Isso acendeu a minha paixão pelo clube”, ressaltou Barbara ao acompanhar o raciocínio do companheiro Jerônimo, presidente, sobre o desejo de o time voltar aos gramados no segundo semestre deste ano.
“O nosso trabalho será para retornar o mais breve possível, contudo eu e Jerônimo não seremos responsáveis em colocar o time sem uma renda fixa. Temos o intuito de retornar, porém de forma organizada e correta. Não vamos colocar de qualquer jeito, mas com profissionalismo. Vamos procurar reativar primeiro o time de base e buscar cativar o torcedor”.
O seu pensamento é criar o futebol feminino do Baraúnas, mas esse projeto será a médio ou longo prazo.
“De fato, há sim um interesse no futebol feminino por sua visibilidade e apelo social. Contudo, somos conscientes da necessidade imediata da instituição, que é o retorno do time aos gramados. A criação do futebol feminino viria na sequência, com um tempo.”
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