Bom dia, Nação!!!
Um comentário desprerencioso para nesses tempos de bola parada, por conta do invisível e famigerado coronavírus:
Globo aberta e SporTV exibiram a vitória do Brasil sobre a Alemanha, por 2 a 0, na final da Copa do Mundo de 2002, e a derrota do Brasil por 3 a 2 para a Itália, na desclassificação da canarinha na Copa do Mundo de 1982. Confesso que desejei que a reprise mudasse a história, revertesse os placares, com Alemanha derrotando o Brasil e o Brasil vencendo a Itália.
Seria mais justo com o futebol.
Nada contra a Seleção Brasileira de 2002, muito pelo contrário, uma formação com os dois Ronaldos e mais Rivaldo é possível conquistar uma copa apesar de Felipão. Foi isso que aconteceu. A “família Felipão” tinha três zagueiros, dois volantes e o limitadíssimo, porém, esforçado Cafu, e três gênios na frente resolvendo a parada.
Agora, a seleção de Telê Santana não ter conquistado um Mundial foi pura ingratidão do futebol. Como uma seleção com Leandro, Júnior, Sócrates, Falcão, Éder e Zico não ganha o topo do futebol do planeta? E, perder para a Itália que vinha quebrando a bola naquele Mundial, é inexplicável e difícil de aceitar até hoje.
Aquela derrota da Canarinha no estádio Sarrià teve consequências danosas para o futebol brasileiro, porque deu fôlego a falsa ideia que para vencer não precisa jogar bonito, numa inversão de valores que deu vida a “era Dunga”. Em 1994, uma seleção de futebol feio, limitadíssima, mas que tinha Bebeto e Romário em grande fase, acabou ganhando a Copa nos Estados Unidos. Ao erguer a taça, como capitão, Dunga fez valer a máxima de “o importante é ganhar”, como se o futebol vistoso não tivesse essa capacidade.
E o futebol brasileiro adotou a máxima perna-de-pau. Times jogando com três ou quatro volantes, três zagueiros, quebrando a bola, buscando gols em contra-ataques, para vencer sem convencer, mas, e daí, se o importante é o título, nem que seja aos trancos e barrancos.
De sorte, surgiu um português louco por vitórias e igualmente louco por espetáculo. Jorge Jesus com o Flamengo mostrou que é mais fácil vencer e alcançar a glória dando espetáculo, do que vencer com retranqueiros e cabeças de bagre.
É isso aí.
Um bom dia a todos, com RAÇA, AMOR E PAIXÃO!!!
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