Domingo, 09 de fevereiro de 2025

Postado às 10h30 | 27 Mai 2020 | Cenário permite incertezas no Baraúnas

Crédito da foto: Divulgação Barbara Freitas evita falar em planos diante da paralisação do futebol

Marcos Santos/Da Redação

No Baraúnas, o momento é de total indefinição. O tricolor se mostra impossibilitado em avançar o processo de volta aos gramados devido à paralisação do futebol provocada pela pandemia da Covid-19 e seus efeitos na economia. O clube está afastado dos gramados há pouco mais de dois anos em decorrência do rebaixamento à segunda divisão.

“A gente não pode falar em possível retorno porque o futebol está parado e, quando voltar e a Federação se pronunciar a respeito da segunda divisão, somente a partir dai a gente decidirá a participação ou não do Baraúnas. Tudo irá depender das condições, do apoio da Federação se isto será possível, e sobretudo do plano que será feito, entre nós da diretoria, para tentar viabilizar o retorno ao futebol profissional do time”, disse a presidenta do tricolor, Bárbara Freitas.

“Aliás, esse plano será feito de qualquer forma, porque o Baraúnas tenciona sua volta através das categorias de base. Não posso adiantar quando e como, mas vamos nos reunir em breve para discutir o assunto”, completou.

Barbara admite que os efeitos da pandemia já são sentidos dentro do clube, pois a metade do “Sócio Contribuinte” deixou de pagar a mensalidade há alguns meses. Ela lembra que parte dessa arrecadação é destinada para as obras de reestruturação da Toca do Leão, sede do clube, as quais estão paradas por conta da recessão e também do isolamento social. 

A redução da receita advinda do sócio permite preocupação, pois é praticamente a única fonte de renda do Baraúnas, mas a presidenta do tricolor prefere respeitar o momento e aguardar a crise passar. 

“Há uma redução em torno de 50%, isso vem acontecendo desde março, quando a pandemia foi deflagrada. Evito falar o termo ‘inadimplência’ diante do contexto, porque quem deixou de pagar não foi porque quis, mas porque se viu obrigado, e a gente entende a situação”, disse Barbara, lembrando ainda que o Baraúnas tem dívida trabalhista para ser administrada em meio a isso tudo.

“Ainda há 42 ações em tramitação”, informou.

Barbara sabe que o caminho que o Baraúnas precisa percorrer ainda é longo para chegar ao objetivo, que é voltar aos gramados, mas uma coisa é certa: o time só retornará se o planejamento for exequível.

Segundo ela, o ato irresponsável de inserir o time em competições, o que acabou contribuindo para a derrocada do Baraúnas, isso é passado e não voltará mais a acontecer, pelo menos na atual gestão. Qualquer passo adiante, este será dado com muita responsabilidade.

“Costumo dizer que o Baraúnas não tem cartão de crédito e nem cheque especial; só vai gastar quando o dinheiro tiver em caixa”, disse.

 

 

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