Marcos Santos/Da Redação
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está elaborando um protocolo médico que servirá de guia para os clubes quando o futebol for retomado. O documento se inspira na Liga Alemã, com regras rígidas de segurança, e um dos seus pontos informa que será dos times a responsabilidade de conferir o estado epidemiológico de seus atletas e funcionários.
Equipes de estrutura menor, em comparação aos clubes da elite, estão preocupadas quanto ao quesito financeiro para arcar os custos, já que será grande a quantidade de testes para coronavírus que terão de ser utilizados nos profissionais envolvidos em uma partida.
Além da queda brutal da receita por conta da paralisação do futebol, em decorrência da pandemia da Covid-19, o cenário atual não permite a esses times a possibilidade de atender tal protocolo. É o caso do ABC, de Natal. O vice-presidente Gustavo Cartaxo afirmou que isso é “algo impensado” para a realidade atual não só do ABC, mas como de muitas equipes brasileiras.
“Só na primeira semana de treino se gasta R$ 20 mil. Além do custo diário, salário, hospedagem, mais esse custo com os testes...É algo impensado para o momento, eu falo da dificuldade do meu clube, mas imagina um clube de menor expressão que o ABC, como vai cumprir o protocolo?”, indagou ele durante sua participação no programa “Tocando a Bola”, da FM 98 de Natal.
Para ele, não outra saída senão o apoio da CBF, pressionada pelas federações estaduais, para sanar o que seria um problema. Caso contrário, será difícil atender o protocolo como determina a entidade.
Matéria completa na edição impressa do Jornal de Fato desta sexta-feira, 29 de maio
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