Por O GLOBO
Barcelona e Flamengo enfim vão se enfrentar pela Libertadores no Estádio Monumental de Guaiaquil, nesta terça-feira, 19h15. Autoridades de saúde do Equador anunciaram que enviaram uma carta à Conmebol informando que o local estava interditado. Além disso, recomendaram que a delegação rubro-negra retornasse ao Brasil. Minutos depois, a decisão foi revista.
A prefeita de Guayaquil, Cyinthia Viteri, se pronunciou no Twitter informando que o estádio não estaria interditado e que o Ministério da Saúde seria a voz final. A Conmebol ainda não se pronunciou, mas agiu nos bastidores para manter a partida, assim como o Flamengo. Que chegou a acionar autoridades brasileiras. Toda a pressão surtiu efeito e os órgãos equatorianos recuaram.
A discussão não envolveu diretamente a CBF, que se distanciou da negociação envolvendo Conmebol e as autoridades sul-americanas. Ao mesmo tempo, os dirigentes do Flamengo fizeram contatos com a entidade brasileira para atualizar as informações recebidas em Guaiaquil.
"Estamos à espera do pronunciamento do Ministro da Saúde para que se estabeleça se acontecerá ou não a partida. Seguiremos o protocolo que o Ministério nos assinalar", disse a prefeita, depois de o Comitê de Operações de Emergência Local recomendar a interdição.
— Hoje, o estádio Monumental está inabilitado. Ao menos neste estádio hoje não haverá jogo de futebol entre Barcelona e Flamengo. Enviamos uma carta para a Conmebol — declarou Carlos Luis Salvador, diretor do Município de Guayaquil.
A decisão coube ao Comitê de Operações de Emergência Local (COE Contonal), mas o COE Nacional, que está acima, disse que não concorda com a suspensão da partida. Para o órgão, que também concedeu entrevista, a rcomendação é que se cumpra o protocolo de segurança previamente aprovado e se isolem os casos positivos de Covid-19 no Flamengo.
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