Segunda-Feira, 03 de fevereiro de 2025

Postado às 10h00 | 25 Jul 2021 | Redação Olimpíadas Judô e skate garantem as primeiras medalhas do Brasil

Crédito da foto: REUTERS/Sergio Perez / Globoesporte.com Daniel Cargnin com a medalha de bronze

Por globoesporte.com

O Brasil disse “presente” no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Com direito a muita emoção até as últimas ações, Kelvin Hoefler, prata no skate street, e Daniel Cargnin, bronze no peso-meio-leve do judô, colocaram o país no pódio pela primeira vez no Japão. A madruga no horário de Brasília contou ainda com holofotes em dois dos maiores atletas de todos os tempos: o agora comentarista Michael Phelps e a ginasta Simone Biles.

Judô mantém tradição

Daniel Cargnin garantiu a medalha de bronze já na manhã de domingo no Brasil ao vencer o israelense Barush Shmailov com um waza-ari no peso-meio-leve (-66kg). Na campanha, o brasileiro de 23 anos venceu o egípcio Mohamed Abdelmawgoud, Denis Vieru, da Moldávia, e o italiano Manuel Lombardo, até cair diante do japonês Hifumi Abe na semifinal.

O gaúcho se recuperou rápido e fez uma luta agressiva diante de Shmailov para garantir seu lugar no pódio. Foi a 23ª medalha do judô brasileiro na história dos Jogos Olímpicos. Um recorde!

É prata! É prata! É prata!

A primeira medalha do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020 vai ficar na história. Afinal, ela veio na primeira final olímpica do skate, incluído no programa olímpico pela primeira vez na edição de 2021. Na madrugada deste domingo, o paulista Kelvin Hoefler conquistou a prata no street masculino ao somar 36,15 na grande final, ficando atrás apenas do japonês Yuto Horigomi, que somou 37,18. O americano Jagger Eaton completou o pódio com uma nota geral de 35,35.

Foi uma final digna de Olimpíadas, e uma performance estelar do brasileiro. Kelvin liderou a bateria durante a primeira metade, viu o japonês Yuto Horigomi passar à frente nas manobras individuais e fechou de forma perfeita, com sua melhor nota, para garantir a prata. Outro brasileiro, Felipe Gustavo, já tinha feito história ao ser o primeiro skatista a competir nos Jogos Olímpicos.

Kelvin Hoefler, medalha de prata Olimpíadas Tóquio 2020 — Foto: REUTERS/Toby Melville

"Isso aqui representa o skate brasileiro, a nossa garra e a nossa persistência. Isso aqui não é só meu, não, é o skate do Brasil que merece isso aqui, merece até mais. Isso aqui é o começo de uma geração do Brasil que está por vir, e amanhã tem muito mais"

"Nos afastamos", diz Bufoni

Após o Brasil ganhar a primeira medalha nas Olimpíadas de Tóquio com Kelvin Hoefler, no skate, a ausência de uma comemoração intrigou os fãs. Ao não festejar a prata do brasileiro, Letícia Bufoni foi questionada sobre o porquê. Nas redes sociais, ela admitiu que não é tão próxima de Kelvin, mas disse que o compatriota mereceu a medalha.

"Estão me perguntando por que não posto o Kelvin nos meus stories. O Kelvin, pelo que vocês perceberam, ele nunca está com a gente nos "rolês", ele nunca faz parte das nossas atividades por uma opção dele"

- Ninguém tem nada contra ele, pelo contrário, está todo mundo aqui comemorando que o Brasil ganhou uma medalha. Respeito muito a história dele, mas, infelizmente, ele não gosta de estar com a gente. Um exemplo grande é que a CBSK, que é a confederação de skate não pode nem marcar ele, porque ele bloqueou a CBSK - disse Bufoni na rede social.

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