Renato Augusto, 33, chama a atenção dentro de campo pela capacidade de executar múltiplas funções e pela facilidade de leitura do jogo. Fora de campo, destaca-se de boa parte dos colegas pela franqueza com que aborda temas sensíveis, sem lançar mão de respostas prontas.
Se prefere não falar de questões políticas, por não julgar ter o conhecimento necessário, não foge de assuntos com os quais tem maior familiaridade. Por exemplo: a pressão enfrentada constantemente por Neymar, 29, seu velho companheiro de seleção.
"Eu acho muito agressivo, muito excessivo tudo o que fazem com o Neymar. No lugar dele, talvez não teria aguentado muita coisa que já aguentou. Eu o admiro muito pela força e pela pessoa que é", disse ele, referindo-se às críticas e ao escrutínio da vida pessoal do jogador do Paris Saint-Germain.
"Pode chegar uma hora em que ele não vai mais aguentar, é um ser humano também. Nós não suportamos tudo, qualquer um é assim. Você vê muitos atletas de altíssimo nível no meio das Olimpíadas falando da pressão mental excessiva, não aguentam mais", acrescentou.
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