Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024

Postado às 13h15 | 10 Ago 2022 | Redação RN inicia 2º semestre com maior variação acumulada no custo da construção civil do país

Crédito da foto: Arquivo/Agência Brasil Na variação percentual dos últimos 12 meses, o estado potiguar registrou o resultado de 17,4%

De janeiro a julho, o Rio Grande do Norte acumula 13,69% de alta nos custos de construção civil, a maior entre todos os entes federativos nesse período. Na variação percentual dos últimos 12 meses, o estado potiguar registrou o resultado de 17,4%, ocupando a quarta posição no país. Esses são dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) do IBGE.

A pesquisa monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais em comparação com o mês anterior.

Ainda no mês de julho, o Rio Grande do Norte registrou uma variação de 1,21% no preço médio do metro quadrado na construção civil em relação ao mês de junho. Esse percentual foi inferior ao da média nacional (1,48%), sendo que, no Nordeste, Piauí (0,35%), Alagoas (0,52%) e Paraíba (0,66%) tiveram variações ainda menores.

Dessa forma, o estado potiguar teve seu custo médio total em R$1.499,81, abaixo do preço nacional (R$1.652,27). Os resultado do SINAPI apontam também que o RN caiu uma posição no ranking de menor custo de construção do país, sendo agora o quarto estado com o menor custo. O estado potiguar ficou atrás de Sergipe (R$1.446,76), Alagoas (R$1.455,45) e também do Piauí (R$1.488,98).

Na composição desse custo, a parcela da mão de obra foi de R$571,73, e o valor do componente material foi de R$928,48 em julho.

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.

Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

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