Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024

Postado às 15h00 | 12 Set 2022 | Redação Segundo Procon Natal, preço médio da cesta básica na capital é de R$ 433,70

Crédito da foto: Alessandro Marques/Procon Natal O Núcleo de Pesquisa acompanhou as cinco semanas de agosto

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa sobre o preço da cesta básica no mês de agosto, percorrendo 25 estabelecimentos comerciais da capital entre Hipermercados, Supermercados e Atacarejos. Na pesquisa, foi constatado que o preço médio da cesta básica esse mês foi de R$ 433,70, e o preço médio do produto em cada segmento foi de R$ 460,81 nos hipermercados, sendo esses os estabelecimentos mais caros para compra da cesta básica, seguido pelos supermercados de bairros que tiveram o segundo maior preço médio de R$ 433,89. Nos atacarejos foram encontrados os melhores preços médios da cesta básica de R$ 411,73. O custo da cesta básica mais cara nos hipermercados em comparação com os supermercados de bairro é 6,21%, ou seja, R$ 26,93 a mais. Na comparação com os atacarejos, o custo é bem maior, de 11,92%, chegando a R$ 49,08.

O Núcleo de Pesquisa acompanhou as cinco semanas de agosto e encontrou um preço médio da cesta básica de R$ 435,15 na primeira semana; de  R$ 436,00, na segunda semana e nas duas semanas seguintes foi registrado uma diminuição nos preços, chegando a R$ 433,69 e R$ 432,08, e na última semana do mês um pequeno aumento para R$ 433,06. 

Custo mensal

Outro dado importante observado nas pesquisas é o custo da cesta básica que aumenta significamente mês a mês, uma vez que nos últimos três meses o preço médio da cesta básica foi de R$ 420,76 em junho; no mês de julho R$ 427,51, e no mês de agosto R$ 433,70. Esse comportamento vem sendo observado desde o início do ano, quando o preço médio da cesta básica em janeiro foi de R$ 379,51, gerando um acumulado no ano de 14,60% na capital, mesmo o Índice de Preço ao Consumidor Amplo do IBGE, estabelecendo deflação de (-0,73%) no mês de agosto, em parte devido aos combustíveis mais baratos.

Para o consumidor natalense, o poder de compra de alimento e subsistência vem diminuindo, sendo verificado em análise da cesta básica em comparação com o salário-mínimo, que em tese deve suprir as necessidades alimentares básicas de uma família com quatro pessoas durante um mês. Em relação à cesta básica o custo é de 46,06%, e isso representa 91,31 horas de trabalho no mês. A análise é feita pelo Núcleo de Pesquisa, levando em conta a cesta básica dos natalenses no mês de agosto. São quarenta itens que compõe a cesta básica divididos em categorias como: mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza, em relação ao salário-mínimo vigente em 2022.

Comportamento dos preços

Com essa pesquisa pode-se observar um aumento frequente do valor do produto, sendo registrado uma variação de 1,38% em relação a julho e de 1,63% em relação ao mês de junho. Mesmo com um percentual menor de um mês para o outro, a tendência observada é de aumento nos preços. 

Nesse mês de agosto das quatro categorias que compõem a cesta básica apenas a de hortifrúti teve variação negativa de 0,65%, e seis produtos dessa categoria registraram redução nos preços em relação ao mês passado, como o tomate de salada (kg), com -32,45%. A batata comum (kg) com varição de -5,89%, com um preço médio de R$ 5,22 no mês anterior e de R$ 5,22, e em agosto R$ 4,93, entre outros produtos.  As demais categorias tiveram variação positiva de um mês para o outro. Na categoria de açougue, a variação foi de 1,75%, seguindo tendência de alta. A categoria higiene e limpeza, teve variação de 3,83%.

O Núcleo de pesquisa orienta aos consumidores natalenses que pesquisem antes de sair para as compras. Os dados analisados apresentam preços que variam durante determinadas semanas do mês assim como diferentes dias da semana, ou seja, estratégias promocionais dos comércios para atraírem clientes. O objetivo da pesquisa é orientar o consumidor sobre onde procurar produtos da cesta básica com os menores preços. A planilha está disponível no site do Procon Natal, acessível aos consumidores para consulta na íntegra aos dados obtidos pelos pesquisadores.

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