A Pesquisa Nacional de Saúde voltada a Pessoas com Deficiência e Desigualdades Sociais no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (21) pelo IBGE, aponta que 8,87% da população possui algum tipo de deficiência no Rio Grande do Norte, colocando o Estado em último lugar do Nordeste nesse estudo, mas acima da média do Brasil que é de 8,43%.
Essa população encontra-se concentrada especificamente na faixa etária dos 60 anos ou mais com 26,2%, seguido do grupo com 40 a 59 anos, com 9,83%, e assim decrescentemente seguindo as faixas etárias.
No Rio Grande do Norte, observa-se também que por raça essas Pessoas com Deficiência são, predominantemente, pretas ou pardas, e ainda, do sexo feminino, com 9,11% e 10,03%, respectivamente.
No IBGE há esforços de explorar a situação de vida de grupos específicos, com publicações que abordam de forma transversal, indicadores sociais, tais como os Informativos relacionados às temáticas de gênero e cor ou raça. A publicação sobre deficiência explora as condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil, mostra as desigualdades sociais observadas em algumas dimensões para as quais há disponibilidade de dados, do IBGE e outras fontes (TSE, INEP).
A principal fonte de dados usada foi a PNS 2019, com período de referência de julho de 2019 e são abordadas as seguintes dimensões sociais: trabalho, educação, saúde, participação e gestão, rendimento e moradia.
Rio Grande do Norte, no Nordeste, possui posição favorável à inclusão da Pessoa com Deficiência no mercado de trabalho
Embora ainda exista um percentual muito grande de Pessoas com deficiências que não estão inseridas no Mercado de Trabalho, o Rio Grande do Norte, frente ao Nordeste, consegue ser mais inclusivo, pois nos indicadores mensurados ele possui um dos melhores desempenhos gerais, ficando atrás do Piauí e do Sergipe, sendo que para aquele possui melhor Taxa de Formalização e para este possui melhor Taxa de Desocupação.
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