Não existe somente um fator de risco para câncer, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerado o mais importante. Outros fatores também contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença como: genéticos, hereditários, obesidade, bebidas
No período de janeiro a agosto de 2022, ocorreram no Rio Grande do Norte 164 óbitos* por câncer de próstata, na faixa etária de 30 a 69 anos, o que equivale a um risco de 20,04 por 100 mil/homens. Independente da condição socioeconômica do país e estado, a incidência desse câncer se configura entre as primeiras posições das neoplasias malignas masculinas (*dados sujeitos a revisão).
A estimativa para o Rio Grande do Norte, a cada ano do triênio 2020/2022, aponta que ocorrerão 11.140 casos novos de câncer sendo 3.150 casos novos de câncer de pele não melanoma. No homem o câncer de pele não melanoma será o mais incidente (97,70%), seguido pelos cânceres de próstata (88,46%), estômago (15,28%), traqueia-brônquios-pulmão (13,02%), cólon e reto (10,26%) e cavidade oral (9,82%)
Não existe somente um fator de risco para câncer, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerado o mais importante. Outros fatores também contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença como: fatores genéticos, hereditários, obesidade, sedentarismo, radiações ionizantes, alimentação inadequada, uso abusivo de bebidas alcoólicas e tabagismo.
Os homens com faixa etária de 20 a 59 anos não frequentam os serviços da atenção básica com a mesma frequência que mulheres, crianças e idosos e acabam procurando o serviço de urgência quando o quadro de saúde se encontra bastante avançado. De acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no Rio Grande do Norte, no período de 2015 a 2020, dentre as principais causas de mortalidade na população masculina de 20 a 59 anos, estão as causas externas (lesões por violência, acidente de trânsito e acidente de trabalho) com 43,98%, seguidas das doenças do aparelho circulatório com 15,56%, depois as neoplasias (9,83%), as doenças do aparelho digestivo, com 7,42% e as doenças infecciosas e parasitárias, que incluem as infecções sexualmente transmissíveis como HIV e Sífilis, com 6,10%.
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