Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024

Postado às 13h45 | 11 Nov 2022 | redação RN terá 1.400 policiais na Operação Enem 2022 no primeiro dia de provas neste domingo

Para garantir a segurança na aplicação das provas em 40 cidades, esquema especial contará com 1.400 policiais militares. Além das provas de linguagens e ciências humanas, os estudantes farão a única prova subjetiva do exame, a de redação, no domingo

Crédito da foto: Sesed/RN Policiais Militares do RN

Para garantir a segurança na aplicação das provas em 40 cidades do Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) realiza a Operação Enem 2022, voltada ao concurso que será dividido em duas etapas, nos domingos dia 13 e 20 de novembro. Ao todo, 1.400 policiais militares serão empregados na ação.

Neste ano, aproximadamente 85 mil inscritos estão aptos a participar do certame, que será realizado em 40 cidades da região Metropolitana e do interior do estado. Pelo menos dois policiais militares estarão em cada um dos 306 locais de prova.

Por dia, 700 policiais militares (em escala extraordinária) serão empregados na operação, sem prejuízo ao efetivo ordinário.

A Operação ENEM 2022 é coordenada pelo coronel PM Josemário Xavier, e terá início às 6h, com a escolta das provas sendo realizado por policiais da ROCAM, Esquadrão Águia e fiscais dos comandos regionais, e será concluída às 19h30, na ação reversa de escolta das urnas para as centrais regionais dos Correios.

 

ENEM 2022

O Exame Nacional do Ensino Médio começa a ser aplicado no próximo domingo, 13. Além das provas de linguagens e ciências humanas, os estudantes farão a única prova subjetiva do exame, a de redação. Os cerca de 3,4 milhões de estudantes terão cinco horas e meia para responder a todas as questões.

 Ir bem na redação pode ser um diferencial para o candidato. As notas dessa prova variam de 0 a mil. Os candidatos que zeram a prova não podem participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, ou o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior.

Na reta final de preparação, a dica é que os estudantes revisem as próprias redações escritas ao longo do ano e que vejam exemplos de redações que obtiveram nota máxima. "Recomendo que leiam o maior número de redações possível porque agora é muito ruim pressionar o estudante para que faça maratona [de escrita]. Ler as redações nota mil é um estudo ativo e mais confortável”, diz o professor de língua portuguesa e redação Vinícius Oliveira, conhecido como Profinho.

Oliveira foi um dos 77 participantes do Enem 2016 que tiraram a nota máxima na redação. Naquele ano, mais de 6 milhões fizeram a prova. A redação que escreveu apareceu na cartilha divulgada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como exemplo de texto nota mil, em 2017.

A cartilha do Enem 2022 está disponível na internet. Ela explica os critérios de correção e traz exemplos de redações que receberam a nota máxima para ajudar os estudantes na preparação para o exame.

A professora de língua portuguesa e produção textual do Colégio Mopi, no Rio de Janeiro, Tatiana Nunes Câmara recomenda que, nessa reta final, os estudantes releiam também os próprios textos e revejam as anotações e as correções feitas por professores. “O mais importante de tudo é ter confiança do que sabe e ter capacidade de produzir de forma autoral. Isso vai dar mais segurança para o aluno fazer uma boa prova”, diz.

A professora sugere ainda que, no dia do exame, os estudantes comecem pela prova de redação. “Por ser a única prova discursiva, ela exige mais clareza, uma cabeça limpa. Deixar essa prova por último pode prejudicar o estudante”.

Já Oliveira recomenda que os estudantes leiam a prova de redação e intercalem a escrita com a resolução de questões objetivas da prova de linguagens. “Isso é legal por dois motivos, primeiro porque refresca um pouco a mente para ter mais ideias e, segundo, porque algum texto da prova pode colaborar com a argumentação do aluno. Não pode copiar o texto, mas pode abrir a mente para alguma ideia”.

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