A economia do Rio Grande do Norte foi impactada nos últimos quatro anos com um investimento total de R$ R$ 113,3 milhões através de empreendedores e microempreendedores nos quatro cantos do estado. O volume de recursos financiados supera em 94,6% o resultado obtido no período que corresponde ao quadriênio 2015-2018.
O apoio é realizado pelo Governo do Estado, através da política de crédito e apoio ao empreendedor sob gestão da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN). Entre 2019 e 2022, a AGN concedeu financiamentos a 24.645 empreendedores com atuação nos mais diversos segmentos da economia. A maior parte dos beneficiados pela política de crédito vem do setor informal com 14.589 microempreendedores atendidos e um investimento de R$ 37,6 milhões no período.
A projeção sobre o volume total de recursos destinados aos empreendedores potiguares nos últimos quatro anos é de que cerca de 36.967 mil postos de trabalho foram gerados ou mantidos a partir dos financiamentos realizados e um total de 100 mil norte-rio-grandenses foram impactados pela atuação da instituição financeira potiguar. As mulheres representam 56% dos financiamentos e receberam um investimento total de R$ 59,6 milhões. Entre os jovens, 6.880 empreendimentos foram financiados no período com um aporte de R$ 27,5 milhões.
A AGN superou todos os resultados anteriores quanto volume de recursos financiados e total de financiamentos. Para se ter uma ideia, foi financiado entre 2019 e 2022, um total de 94,6% a mais do que toda a gestão anterior em volume de recursos.
Destaque ainda para a Agricultura Familiar e Pesca, linhas de crédito criadas na atual gestão estadual e que transformaram o apoio ao setor. Na primeira, que conta com o apoio técnico da Secretaria do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) no período de quatro anos, 651 famílias foram atendidas e receberam o total de R$ 5 milhões em financiamentos. No caso da linha Pro-Pesca, foram R$ 7,1 milhões que alcançaram 909 pessoas, entre pescadores, donos de barco e marisqueiras.
A diretora-presidente da Agência de Fomento do RN, Márcia Maia, explica que o microcrédito, carro-chefe da instituição financeira, teve um impulso a partir do governo Fátima Bezerra com a ampliação de linhas de crédito a partir da nova perspectiva de gestão empregada à instituição.
"Fazemos na AGN, um microcrédito de verdade, com a concessão de financiamentos de valores reduzidos, flexibilização de garantias e desburocratização para catalisar impactos significativos sobre a geração de emprego e renda, sobretudo com a sua inclusão financeira da população não atendida pelo sistema bancário tradicional e de segmentos que antes não eram alcançados pelo próprio crédito da instituição", afirmou Márcia Maia.
Crescimento
Ao longo dos últimos quatro anos, a instituição tem ampliado sua atuação e encerrou 2022 com atendimento por meio de linhas diversas aos setores da Agricultura Familiar, Artesanato, Comércio, Cultura, Economia Solidária, Indústria, Juventude Empreendedora, Pesca, Serviços, Turismo, além de novas parcerias, fontes de financiamentos e da perspectiva de lançamentos de novos produtos de crédito em fase final de construção para alcançar novos negócios no estado.
“O crédito da AGN alcança majoritariamente a mulheres, baixa renda familiar, e muitas vezes do setor informal da economia. Com esse trabalho, pequenos negócios são constituídos, sustentados e ampliados, oportunidades e empregos são promovidos. Temos uma ferramenta ímpar no estado voltada à inclusão financeira, fomento à atividade econômica, geração e manutenção de empregos, ampliação da renda de pessoas menos favorecidas economicamente e que elevam o padrão de vida dos clientes contemplados. A AGN transforma”, conclui a diretora-presidente.
AGN em números
*Os dados se referem ao período entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.
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