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Postado às 17h15 | 07 Jul 2023 | Redação RN está entre os dez estados com a maior porcentagem de pessoas com deficiência

Crédito da foto: Rose Brasil/Agência Brasil No Rio Grande do Norte, 9,9% da população com 2 anos ou mais de idade tem a existência de alguma def

Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) acabam de sair com resultados sobre pessoas com deficiência do Rio Grande do Norte em 2022. Segundo a pesquisa, no Brasil são 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária, sendo 5,8 milhões destas no Nordeste. A região teve o maior percentual entre as grandes regiões (10,3%), valor acima da média nacional, assim como todas as Unidades da Federação que a compõem.

No Rio Grande do Norte, 9,9% da população com 2 anos ou mais de idade tem a existência de alguma deficiência, o que o coloca entre os dez estados com a maior porcentagem de pessoas com deficiências nessa faixa etária.

Desse total, o perfil era mais feminino (57%) do que masculino (43%). Relativamente à cor ou raça, houve maior incidência das pessoas que se autorreconheceram como da cor preta (8,4%), seguido de 36,8% brancas e 54,7% pardas. Ao considerar a distribuição etária da população com deficiência, no RN, em 2022, havia mais pessoas com 80 ou mais de idade com deficiência do que sem deficiência.

Em 2022, no Brasil, estimou-se que 3,2% das crianças de 2 a 9 anos de idade tinham deficiência. Novamente a região Nordeste apresentou o maior percentual para esse grupo etário (3,6%), sendo que no Rio Grande do Norte esse percentual ficou em 3,5%.

A pesquisa mostrou também que 14,3% dos responsáveis pelo domicílio no RN eram pessoas com deficiência, cerca de 171 mil pessoas, ou seja, quase metade das pessoas com deficiência do estado.

Maiores dificuldades funcionais da população potiguar: dificuldade para andar ou subir degraus, enxergar e de aprender, lembra-se das coisas ou se concentrar

Dentre as pessoas com deficiência, ou seja, aquelas que responderam: “tem muita dificuldade” ou “tem, não consegue de modo algum”, para a realização de ao menos uma das atividades descritas nos quesitos investigados, 4,1% da população potiguar disseram ter dificuldades para andar ou subir degraus; 3,7% dessa população disseram ter dificuldade para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato; 3,4%, dificuldade para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar; 2,5% alegaram ter dificuldade para levantar uma garrafa com dois litros de água da cintura até a altura dos olhos; 2% tinha dificuldade para pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes; 2% tinha dificuldade para realizar cuidados pessoais (tomar banho, se calçar, se pentear, escovar os dentes ou se vestir); 1,7% dificuldade para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos;  e 1,6%, dificuldade de se comunicar, para compreender e ser compreendido.

Do total da população residente no Rio Grande do Norte com deficiência, 5,7% correspondiam a pessoas com deficiência em apenas uma das suas funções e 4,1% em duas ou mais funções. Do total de pessoas com deficiência, houve maior incidência de deficiências múltiplas entre as mulheres (44,1%) em comparação aos homens (39,2%).

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