Na comparação entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, em termos de severidade da seca, o fenômeno se manteve com severidade estável no Rio Grande do Norte, apontou o Monitor das Secas, realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo.
Para o RN, o Monitor das Secas informa que a seca se manteve em 93% do território entre dezembro/2023 e janeiro/2024. O levantamento aponta que é a menor área com seca no estado desde setembro do ano passado, quando houve seca de 94% do território potiguar.
De acordo com o boletim, houve um abrandamento do fenômeno em quatro estados nordestinos: Alagoas, Bahia, Piauí e Sergipe. No sentido contrário, outros quatro estados tiveram intensificação da seca nesse período: Ceará, Maranhão, Paraíba e Pernambuco. O quadro geral da região em janeiro se configura como a situação mais branda de seca no Nordeste desde outubro de 2023.
Em termos de áreas com seca, o Nordeste teve uma redução da área total com seca de 97% para 92% entre dezembro e janeiro por conta das diminuições de 100% para 99% do território baiano e de 100% para 73% do território piauiense. Nos demais sete estados nordestinos, as áreas com seca se mantiveram estáveis nesse período. Esse quadro se configura como a menor área com seca na região desde agosto de 2023, quando houve seca em 72% da região.
CENÁRIO NACIONAL
Entre dezembro e janeiro, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em nove unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí e Sergipe. Em nove estados a seca ficou mais intensa no período: Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Roraima e Tocantins. A seca ficou estável, em termos de severidade, em seis estados: Amapá, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo. Já no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não houve registro do fenômeno.
Na comparação entre dezembro e janeiro, quatro estados registraram diminuição da área com seca: Amapá, Bahia, Pará e Piauí. Por outro lado, em dois estados houve o aumento da área com o fenômeno: Minas Gerais e São Paulo. Em outras 18 unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Já no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina permaneceram sem o registro de seca em janeiro.
Doze unidades da Federação registraram seca em 100% do território em janeiro deste ano: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 23% a 98%.
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de janeiro, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais. No total, entre dezembro e janeiro, a área com o fenômeno caiu de 7,35 milhões para 7,21 milhões de km², o equivalente a 85% do território brasileiro.
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