A cena tem sido constante: salas de esperas de Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e hospitais particulares lotadas com pacientes aguardando atendimento de todo o país. O diagnóstico é quase sempre o de influenza ou viroses no sistema respiratório. A maneira mais eficaz de contornar o problema é a imunização da população, por meio das vacinas existentes no Sistema de Saúde Pública.
No Rio Grande do Norte, a campanha de vacinação contra o vírus da Influenza, causador da gripe, já contabiliza cerca de 150 mil doses aplicadas, tanto em Natal como no interior. No entanto, mais de 800 mil pessoas estão habilitadas a receber o imunizante, fazendo parte dos grupos de risco, englobando crianças até cinco anos, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais da saúde, educação e segurança pública, entre outros.
O dado foi extraído da plataforma RN Mais Vacina, desenvolvida pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), inicialmente criada para monitorar a vacinação contra a covid-19, durante a pandemia.
A imunização contra a gripe vem sendo impulsionada pelo trabalho das prefeituras municipais que, segundo Fernando Lucas, pesquisador do LAIS/UFRN e responsável pela gestão do RN Mais Vacina, vêm utilizando a plataforma de forma intensiva. “As prefeituras estão usando o sistema fortemente, garantindo a transparência e a rastreabilidade de todo o processo de vacinação”, destacou.
A vacina contra a gripe é gratuita e fundamental para reduzir casos graves da doença e prevenir a sobrecarga nas unidades de saúde dos municípios. Apesar dos avanços, o número de vacinados, considerando o público-alvo previsto, ainda está abaixo do esperado. Por isso, as autoridades de saúde reforçam que a população procure os pontos de vacinação em suas cidades.
Além da vacinação contra a influenza, há a disponibilidade de outros imunizantes para a população, dentro da campanha de multivacinação. O objetivo é atualizar o processo de vacinação de crianças, adultos e idosos em todo o Brasil.
Por Gabriel Mascena – Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN (ASCOM/LAIS)
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