Gutson Reinaldo, condenado por liderar desvio R$ 19 milhões do Idema, alega problemas psicológicos
Gutson Reinaldo, o ex-diretor do Idema condenado a 17 anos e um mês de prisão, comandar esquema criminoso que desviou pelo menos 19 milhões de reais do órgão (Operação Candeeiro), está de volta para casa.
Vai cumprir prisão domiciliar.
O alvará de soltura foi assinado pelo juiz Henrique Baltazar, titular da Execuções Penais de Natal. O magistrado acatou o pedido da defesa, alegando que o réu enfrenta problemas psicológicos.
A princípio, Gutson ficará 60 dias em regime domiciliar. Depois será feito uma nova avaliação do quadro clínico do condenado.
No entanto, comenta-se nos bastidores da Operação Candeeiro que Gutson fez acordo de delação premiada, prometendo "netregar" os deputados estaduais que supostamente têm envolvimento com esquema criminoso que desviou os recursos do Idema/RN.
Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra foi condenado em abril de 2016. Além dos 17 anos e um mês de prisão, ele terá que restituir R$ 13.790.100,60 aos cofres públicos.
A decisão é do juiz Guilherme Pinto sobre o processo da operação Candeeiro, que investigou fraudes no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte e foi deflagrada em setembro de 2015. Outras dez pessoas foram condenadas.
Gutson Bezerra foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi condenado ainda a perda de bens que inclui uma casa na Praia de Cotovelo, 13 apartamentos em prédios no bairro de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, e uma casa no condomínio Bosque das Palmeiras.
DNA
Gutson Johnson Reinaldo é filho da ex-procurador da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, também presa por envolvimento em outro esquema criminoso que desviou pelo menos R$ 5 milhões dos cofres públicos.
Rita Mercês foi alcançada pela Operação Dama de Espadas, deflagrada pelo Ministério Público Estadual para descortinar o esquema que funcionava dentro do Palácio José Augusto.
O processo da Dama de Espadas envolve vários deputados e encontra-se no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
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