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Postado às 08h18 | 17 Mar 2017 | Edinaldo Moreno Diminuem em mais de 90% o número de notificações das arboviroses no Rio Grande do Norte

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Último boletim das arboviroses divulgado pela Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) aponta redução no número de casos notificados das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti – dengue, febre chikungunya e zika vírus – no Rio Grande do Norte. Os registros de notificações até a semana epidemiológica número 08, terminada em 25 de fevereiro.

Em 2017, foram notificados 579 casos suspeitos de dengue no estado, representando uma incidência acumulada de 16,82/100.000 hab. Houve uma redução equivalente a 97,50% no percentual de casos notificados quando comparado ao mesmo período de 2016, quando foram notificados 23.116 casos suspeitos e incidência de 671,55/100.000 hab.

Também observa-se um baixo percentual de casos já confirmados em 2017, apenas 6,74%. Dos 579 casos notificados em 2017, foram confirmados 39 (6,74%) casos, sendo 35 para dengue, 4 como dengue com sinais de alarme. Em 2016, no mesmo período, haviam sido confirmados 5.071 (21,94%), para dengue foram 5.044, dengue com sinais de alarme foram 22 e como dengue grave foram 5 casos. Até o momento, no ano de 2017, nenhum óbito foi confirmado, tendo como causa dengue grave.

No ano foram notificados como casos suspeitos, um total de 169 casos, verificando se uma redução equivalente a 96,10 no percentual de casos suspeitos em comparação com o ano de 2016, quando foram notificados 4.332 casos suspeitos.

No que se refere aos casos que evoluíram para óbito por chikungunya, em 2017 até o momento nenhum óbito foi confirmado tendo como causa a febre de chikungunya. No ano 2016, foram confirmados 36 óbitos, distribuídos em 10 municípios do Estado, sendo: 21 em Natal, 04 em São Gonçalo do Amarante, 02 em João Câmara, 02 em Mossoró, 02 em Currais Novos, 01 em São Rafael, 01 em Guamaré, 01 em Macaíba, 01 em Parnamirim e 01 em Jardim do Seridó.

Em 2017 foram notificados 21 casos suspeitos de zika vírus, apresentando uma redução equivalente a 98,96 no percentual de casos notificados em comparação ao ano anterior que registrou 2.010 casos suspeitos.

Dos casos notificados, foram confirmados 02 em 2017 e 16 casos em 2016. Em relação aos casos que evoluíram para óbito no ano de 2017, nenhum óbito foi confirmado, tendo como causa o zika vírus.

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