Entrou em operação na manhã da última terça-feira (18), o 13º gerador fotovoltaico instalado no IFRN. O minigerador do Campus Santa Cruz tem 84,8 kW de potência máxima e foi montado sobre a cobertura do Bloco Anexo, ocupando aproximadamente 480 m². Estima-se que esse gerador fornecerá 134,3 MWh/ano, o que representará R$ 51 mil a menos na despesa do Campus com energia elétrica nos próximos 12 meses.
A energia gerada cobrirá, em média, 25% da demanda necessária para funcionamento da infraestrutura atual da unidade e cerca de 11 toneladas/ano de CO2 deixarão de ser lançadas na atmosfera, o que equivale ao plantio de 66 árvores. Pioneirismo Com a instalação de seu primeiro gerador fotovoltaico, em 2013, o IFRN se tornou a primeira instituição pública de ensino do Brasil a aderir ao sistema de compensação de energia regulamentado pela Resolução Normativa 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
De acordo com essa Resolução, um consumidor de energia elétrica que instale pequenos geradores em sua casa, condomínio ou empresa (como, por exemplo, painéis solares fotovoltaicos e pequenas turbinas eólicas) pode utilizar a energia gerada para abater o consumo de energia elétrica da unidade. Quando a geração for maior que o consumo, o saldo positivo de energia poderá ser creditado na fatura dos meses seguintes. Investimentos continuam Já está em andamento o projeto para instalação de mais um gerador fotovoltaico de 27,5 kWp sobre a cobertura do Bloco Principal do Campus Santa Cruz, com previsão para conclusão da instalação em junho desse ano.
Além desse, outros 8 geradores estão em fase de projeto e instalação nos campi Apodi, Cidade Alta (Unidade Rocas), Ipanguaçu, Macau, Mossoró, Nova Cruz, Parnamirim e Zona Norte, totalizando mais 798 kWp fotovoltaicos de geração distribuída no IFRN. A expectativa é ultrapassar a marca dos 2 MW instalados no início do próximo semestre. Em 2016 os geradores fotovoltaicos forneceram 1,6 GWh para 11 unidades do IFRN, o que significou redução de despesa da ordem de R$ 613 mil nas faturas de energia elétrica. Com essa ação o Instituto também evitou a emissão de 142 toneladas de CO2 ao longo do último ano.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), pelo menos 30% da energia elétrica consumida no IFRN deverá ser provida a partir de fontes renováveis até o final de 2018.
Fonte: IFRN.
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