Em nota enviada à imprensa nesta segunda-feira, 6, a Petrobras informa que a Refinaria Potiguar Clara Camarão manterá a capacidade de produção e continuará produzindo derivados no Rio Grande do Norte.
Segundo a estatal, um processo de reestruturação das unidades operacionais da companhia foi iniciado no final do último mês. Ele prevê ajustes internos nas áreas operacionais de Exploração e Produção e de Refino e Gás Natural.
Ainda de acordo com a empresa, não haverá demissões em função da reestruturação das áreas operacionais. O novo modelo de gestão reduz a complexidade operacional, otimiza custos e contribui para a eficiência do negócio, agregando valor e maior solidez à RPCC.
A Petrobras explica que os recordes de produção de querosene de aviação (QAV) obtidos em janeiro (18.323 m3) e setembro de 2017 (19.841 m3) reforçam o compromisso da companhia na otimização dos seus processos e ganhos de produção, premissas que não se alteram com a reestruturação interna da companhia.
Na edição do último dia 31 de outubro, a versão impressa do DE FATO trouxe a informação que o estado perderia sua única refinaria.
“Esta decisão significa, em poucas palavras, que a Refinaria Potiguar Clara Camarão, do alto de suas sucessivas conquistas de aumento de capacidade, aprimoramentos técnicos, investimentos em expansão e gestão técnica e comercial especializada, deixará de ser considerada uma REFINARIA. Portanto, ficará totalmente excluída do Plano Estratégico e das discussões da Diretoria de Refino e Gás Natural (anteriormente denominada Refino e Abastecimento)”, desabafou Prates, através de publicação no site do Sindicato das Empresas do Setor Energético do Rio Grande do Norte (SEERN).
Confira íntegra da nota da Petrobras:
Refinaria Potiguar Clara Camarão mantém capacidade de produção no Rio Grande do Norte
A Petrobras iniciou, no final do último mês, processo de reestruturação das unidades operacionais da companhia, que prevê ajustes internos nas áreas operacionais de Exploração e Produção e de Refino e Gás Natural. A Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), localizada no município de Guamaré, no Rio Grande do Norte, faz parte deste processo. A RPCC, hoje integrada ao ativo Industrial de Guamaré, manterá a capacidade de produção e continuará produzindo derivados e atendendo ao mercado potiguar. Não haverá demissões em função da reestruturação das áreas operacionais. O novo modelo de gestão reduz a complexidade operacional, otimiza custos e contribui para a eficiência do negócio, agregando valor e maior solidez à RPCC.
Os recordes de produção de querosene de aviação (QAV) obtidos em janeiro (18.323 m3) e setembro de 2017 (19.841 m3) reforçam o compromisso da Petrobras na otimização dos seus processos e ganhos de produção, premissas que não se alteram com a reestruturação interna da companhia.
O objetivo da reestruturação da Petrobras é adequar a estrutura e a gestão à visão e objetivos estabelecidos no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, dando mais competitividade à companhia. A iniciativa dá continuidade ao projeto de reestruturação da Petrobras, iniciado em 2016, quando os cargos gerenciais das áreas administrativas foram reduzidos em aproximadamente 40%. A economia estimada com essa nova fase é de R$ 35 milhões por ano para a companhia.
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