O Ministério do Trabalho informou ao DE FATO, através de nota, que o prazo para a retomada das atividades no Terminal Salineiro de Areia Branca, mais conhecido como Porto Ilha, “dependem única e exclusivamente das ações positivas” da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern).
Segundo o órgão, a inspeção foi realizada por solicitação do Ministério Público do Trabalho, para verificação de Termos de Ajuste de Conduta firmados com o Parquet. A pasta confirmou foram lavrados 38 autos de infração e um Termo de Interdição que relaciona sete serviços que foram interditados.
Ainda de acordo com o Ministério, esses pontos, inviabilizam o funcionamento do Porto Ilha e acrescenta que a interdição “não se deu pela mera falta de documentação”.
O Porto Ilha foi interditado na última sexta-feira, 1º, pelo Grupo Móvel de Fiscalização do Trabalho Portuário e Aquaviário. A medida foi oi ocasionada pelo descumprimento de itens de sete Normas Regulamentadoras.
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal do país e o Terminal Salineiro de Areia Branca, localizado no Oceano Atlântico, próximo ao litoral do Rio Grande do Norte, escoa a produção do estado. Os principais destinos são o mercado internacional e as indústrias de cloro brasileiras.
O Porto Ilha funciona com uma equipe de 45 trabalhadores, a maioria da própria Codern, que se revezam em regime de sete dias de trabalho por sete de descanso. A jornada diária é de 12 horas de trabalho, em turnos de revezamento a cada seis horas. O Terminal Salineiro é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern).
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