O Rio Grande do Norte ocupa a 18ª posição entre todas as unidades da federação e a quinta relativa aos demais estados do Nordeste no setor de serviços não financeiros (manicure, pedicure, bares e restaurantes, entre outros). Isso relativo ao Brasil que tinha em 2016 mais de 1,3 milhão de empresas ativas, o que gerou uma receita operacional líquida de R$ 1,5 trilhão e foi responsável pela ocupação de 12,3 milhões de pessoas, uma média de 9 pessoas por emprego.
Os dados constam da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2016, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (24), no Rio de Janeiro.
O total de salários, retiradas e outras remunerações dessas empresas foi de R$ 327,6 bilhões, com um rendimento mensal médio por trabalhador de R$ 2 mil.
A Pesquisa Anual de Serviços constitui a principal fonte de dados sobre a estrutura dos serviços empresariais não financeiros e visa ao fornecimento de informações relevantes para os planejamentos público e privado, bem como para a comunidade acadêmica e o público em geral.
A PAS apresenta a caracterização da estrutura produtiva dos diversos segmentos das atividades de serviços que abrange: serviços prestados às famílias; Serviços de Informação e Comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correios; Atividades Imobiliárias; Serviço de Manutenção e Reparação; Outras Atividades de Serviços.
Em 2016, 11.649 empresas existentes no âmbito da pesquisa no RN, geraram R$ 9.875.844.000 de receita bruta de prestação de serviços; no que se refere a salários, retiradas e outras remunerações, tivemos R$ 2.408.325.000, ocupando 135.491 pessoas, em 31.12.2016.
O Sudeste gerou a maior parte da receita bruta de serviços do país em 2016, 64,8% da receita total; o Sul, 14,5%; o Nordeste, 10,2%; o Centro-Oeste, 7,8%; e o Norte 2,7%. São Paulo, maior produtor de serviços entre as unidades da federação, gerou 44% nesse ano.
O RN mantém-se na quinta posição em geração de receita de serviços, entre os estados do Nordeste.
O Rio Grande do Norte ocupa a 18ª posição entre todas as unidades da federação e a quinta relativa aos demais estados do Nordeste em termos de geração de receita de serviços. O Estado gerou o equivalente a 6% da receita da região, percentual inferior aos gerados pelos seguintes estados: Maranhão (7,1), Ceará (17,3%), Pernambuco (21,7%) e Bahia (30,9%), que tem a maior receita de serviços do Nordeste.
No RN, cresceu o número de empresas e diminuiu a receita
O levantamento mostra que o Rio Grande do Norte cresceu no número de empresas de serviços em 2016, mas a receita diminuiu.
O número de empresas do RN aumentou de 10.828, em 2015, para 11.649 em 2016. Além disso, houve acréscimo de 2.000 pessoas ocupadas no mercado de serviços, apesar da leve redução da receita bruta total, que passou de R$ 9.890.915.000 para R$ 9.875.844.000.
Os principais segmentos de serviços em termos de participação na receita total são: serviços prestados às famílias (21,5%); serviços profissionais, administrativos e complementares (28,1%); serviços de informação e comunicação (22,4%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (18,9%). Esses segmentos geraram 91% da receita bruta de serviços no estado.
A participação dos serviços prestados principalmente às famílias na receita total de serviços do Rio Grande do Norte diminuiu 1,5% em 2016, resultado atribuído especialmente à redução das receitas do setor de alojamento e alimentação. Nos resultados da PAS 2016, destacam-se também a manutenção do ritmo de crescimento da receita bruta dos serviços de informação e comunicação, 4,1% em relação a 2015, e a retomada do crescimento da receita dos serviços profissionais, administrativos e complementares, 8,4%, mesmo no contexto de crise econômica e redução da receita bruta total.
Tags: