Quinta-Feira, 28 de março de 2024

Postado às 11h00 | 10 Set 2019 | Redação Caern teve prejuízo de quase R$ 3 milhões no 1º semestre de 2019 devido a seca

Crédito da foto: Arquivo A companhia teve prejuízo de de R$ 2.961.080,23 no primeiro semestre de 2019

No decreto que prorrogou a situação de emergência em 135 municípios devido a seca, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte confirmou prejuízo de R$ 2.961.080,23 no primeiro semestre de 2019 referentes a perda de faturamento.

A perda é em decorrência da paralisação do abastecimento de água. Segundo a companhia, após a confirmação de colapso do manancial de água a emissão das contas mensais é imediatamente suspensa.

A Caern explica ainda que, na maioria dos casos, a distribuição de “água permanece por meio de carros pipa, arcados pelos órgãos governamentais de forma integrada (Governos Municipais, Estadual, Federal e CAERN)”.

O governo também considera a “preocupante situação de insegurança hídrica no Estado, tendo em vista que o primeiro semestre de 2019 encerrou-se com importantes açudes e barragens, que possuem capacidade superior a 5.000.000 m3 (cinco milhões de metros cúbicos) de água, totalmente secos, como os reservatórios de Santana, Pau dos Ferros, Pilões, Zangarelhas, Itans, Esguicho, Marechal Dutra, Inharé, Trairi, Santa Cruz do Trairi e Japi II”.

Em relação ao último decreto publicado em março deste ano, 13 municípios saíram da lista. São elas: Brejinho, Espírito Santo, Ielmo Marinho, Jundiá, Macaíba, Montanhas, Monte Alegre, Passagem, Pedro Velho, Poço Branco, Taipu, Várzea e Vera Cruz.

O governo explica que “no primeiro semestre do ano de 2019, em comparação com os últimos 7 (sete) anos de convivência com a seca, vivenciou uma melhora no regime pluviométrico, mas os volumes registrados não foram suficientes para uma recarga satisfatória dos principais reservatórios do Estado, sobretudo na região do Alto-Oeste e Seridó, onde se observam municípios em situação de colapso hídrico, como Pilões, São Miguel e Paraná”.

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