A indústria no Rio Grande do Norte registrou o terceiro saldo positivo de vagas com carteira assinada em setembro de 2019. De acordo com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), o resultado é o segundo menor para um mês de setembro, tomando-se por base a série iniciada em 2007.
Segundo o órgão, a Construção Civil foi, mais uma vez, o segundo destaque (+196 vagas), com contratações destinadas às de Obras de arte especiais, Obras de Engenharia e Redes de distribuição de energia, em Mossoró e São Bento do Norte. É importante destacar a paulatina reação da Indústria da Construção, que parou de liderar os cortes de vagas e, no balanço janeiro setembro, já registra um saldo de 378 postos de trabalho abertos.
A fabricação de açúcar, em Arês, e o processamento de castanhas, em Mossoró, puxaram as contratações do segmento de Alimentos e Bebidas (+214).
A continuar esta tendência, nos próximos meses, o aquecimento poderá se refletir na cadeia de insumos para o setor, incrementando as contratações de mão de obra. Confecção do vestuário também voltou a despontar como o terceiro lugar em saldo de contratações (+52), na manufatura de Peças do vestuário e em Facções do vestuário, nos municípios Parelhas, Florânia e Parnamirim.
O saldo mais negativo da indústria foi verificado na Fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-70), basicamente, Pré-moldados de concreto, Produtos cerâmicos e Estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda, em Natal, Itajá e S. José de Mipibu.
O comportamento do emprego com carteira assinada praticamente repetiu a configuração de agosto, quando o cultivo de melões e mangas e a indústria sucroalcooleira dominaram o cenário. A diferença entre admissões e desligamentos, em setembro, resultou em um líquido de 2.485 vagas em todas as atividades. Todos os grandes setores assinalaram balanço positivo, com predomínio da Agropecuária (2.485 vagas). A indústria apareceu em segundo lugar (457) e o conjunto do comércio e serviços em terceiro (401).
No conjunto do país, foram gerados 157.213 empregos, puxados, principalmente, pelos Serviços (+54.533). Todas as Unidades de Federação assinalaram saldo positivo, com São Paulo em primeiro lugar (+36.156), seguido por Pernambuco (+17.630) e Alagoas (+16.529). Registre-se o papel do Nordeste (57.035) que, dentre as regiões, liderou a abertura de vagas, graças à alta sazonal sucroalcooleira. Ou seja, o corte e moagem da cana-de-açúcar ocorrem em períodos diferentes e intercalados entre os dois territórios produtores do país.
Para conferir a íntegra da pesquisa acesse: https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Sumario-Caged-Setembro-2019-1.pdf
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