O levantamento foi publicado nesta sexta-feira, 13, pela Confederação Nacional dos Municípios. As praias que ainda têm algum vestígio estão em Baía Formosa, Caiçara do Norte, Maxaranguape, Natal, Nísia Floresta e Tibau do Sul
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que nove praias no Rio Grande do Norte ainda apresentam algum vestígio de óleo. O estudo foi publicado nesta sexta-feira, 13, e faz um levantamento das Secretarias de Turismo das localidades afetadas pelo derramamento de óleo, com objetivo de mostrar o cenário positivo e de viabilizar que os turistas entrem em contato diretamente com a gestão local, antes de cancelarem as viagens.
De acordo com a publicação, as praias são: Baía Formosa e Praia do Sagi, em Baía Formosa, Caiçara do Norte, em Caiçara do Norte, Ponta de Maracajáu, em Maxaranguape, Praia da Via Costeira e de Alagamar, em Natal, Praia de Malembá e Barra de Tabatinga, em Nísia Floresta, e Sibaúma/Das Minas, em Tibau do Sul.
Por diversas vezes, a CNM divulgou essas informações, como na matéria Manchas de óleo: situação das praias deve ser conferida antes do cancelamento de viagens. Novamente, a entidade destaca levantamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de aumento do número de praias totalmente limpas, que passou de 263 para 365, e apenas 20 praias ainda tem 10% de sua área contaminada, o que representa uma redução de 16,67%, em relação a novembro.
Conforme mapeamento do instituto de 10 de dezembro, 907 localidades de 127 Municípios foram atingidas de alguma forma. Além do Nordeste, os vestígios de óleo também chegaram ao litoral do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Ao todo, onze Estados foram atingidos. No entanto, a crescente quantidade de praias sem vestígios de petróleo cru representa um grande avanço. Cenário totalmente favorável ao retorno dos turistas e ao reaquecimento da economia da região.
Para a CNM, a mobilização e a atuação dos Municípios e das entidades municipalistas contribuíram bastante para a limpeza das praias e para melhoria nos números contabilizados. As prefeituras disponibilizaram suas estruturas físicas e de pessoal para reverter a situação grave causada pelo surgimento de óleo cru no litoral brasileiro, desde setembro. Junto com os órgãos estaduais e federais, como Exército, Marinha e Ibama.
A CNM acredita que esse envolvimento da população com o poder público e, principalmente, os resultados obtidos devem ser amplamente divulgados para mostrar como essas localidades almejam receber os turistas. A entidade defende ainda uma maior divulgação sobre essas praias e, para isso, orienta os Municípios a criarem canais de interlocução direto com os turistas, para que possam obter informações reais, antes de decidir não fazer a viagem.
Para motivar os turistas a visitarem as praias limpas do litoral, a orientação é conferir a situação da praia antes de cancelar as viagens. A entidade lembra que a divulgação do monitoramento do Ibama, em tempo real, também é importante para que os interessados nas viagens se sintam seguros.
Confira o levantamento da CNM AQUI.
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