Os idosos consistem num dos grupos de risco mais vulneráveis
Os idosos consistem num dos grupos de risco mais vulneráveis a complicações decorrentes do novo coronavírus. Diante disso, foi elaborada a cartilha “Orientações para o dia-a-dia das famílias e sugestões para a ação educativa em saúde do Agente Comunitário de Saúde sobre a Proteção ao Idoso no domicílio em tempos de Covid-19”, com informações sobre os cuidados com pessoas idosas para a população em geral e medidas de prevenção durante a visita por parte do agente comunitário de saúde.
A cartilha é resultado de uma parceria entre o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN (LAIS), o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o Grupo RN Solidariedade Covid-19, a Secretaria de Educação à Distância da UFRN e o Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da UFRN.
“O idoso deve ser protegido tanto porque sua vida é importante, quanto porque é ele quem mais falece de Covid-19 e é quem mais precisa de cuidados de saúde. Ao proteger o idoso, o protegemos individualmente e protegemos também o sistema de saúde para que tenha menor pressão de demanda”, explica o médico e epidemiologista da Sesap e pesquisador do LAIS, Ion Andrade.
Entre as orientações às famílias com idosos, a cartilha recomenda manter distância da pessoa idosa de pelo menos 1,5m em todos os momentos do dia e nas ocasiões em que em que o contato mais próximo for necessário (como higiene pessoal), o cuidador deve usar uma máscara. Os utensílios usados pela pessoa idosa devem ser reservados só para ela (garfo, faca, colheres, copo, etc.) e, quando houver um cômodo extra e em condições adequadas em casa, a cartilha sugere que a pessoa idosa possa passar boa parte do dia nele para reduzir o contato com os familiares e diminuir as chances de contaminação.
Já com relação aos agentes comunitários de saúde em visitas a residências onde há idosos, a cartilha recomenda aos profissionais usar máscaras, não adentrar no domicílio, fazendo as orientações a um familiar do idoso, na área externa à casa e respeitar o distanciamento de pelo menos 1,5m desse familiar. Caso o idoso viva sozinho ou com um cônjuge também idoso, o agente deve assinalar essa condição de risco à equipe ou à direção da unidade para que essa visita seja realizada por um profissional de enfermagem.
Cartilha pode ser acessada no site do Governo do Estado.
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