A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCO RN) lamentou a decisão do Governo do Estado em adiar a retoma gradual da economia e consequente início da reabertura do comércio para 01 de julho.
Por meio de nota intitulada "Nosso lamento, nosso desânimo e nossa preocupação", a Fecomércio RN disse que 'mais uma vez assistia, com imensa preocupação, um adiamento do início efetivo da etomada das atividades econômicas no estado.
"Infelizmente, não temos autoridade institucional para nenhuma atitude além das que já temos tomado. Temos contribuído fortemente, desde o início, com todas as ações de suporte à sociedade e, de forma direta e indireta, com os governos municipais e estadual", asseverou a nota.
"No entanto, parece que tudo tem sido em vão. O desânimo é inevitável.Somos vítimas, como toda a sociedade potiguar, de uma postura que, por anos a fio, manteve nossa estrutura de saúde pública à beira de um colapso. E este colapso chegou com uma força descomunal – embora previsível – agora", acrescentou a nota.
"Um cenário que além de colocar em risco a vida de todos os norteriograndenses, tem imposto ao setor produtivo do estado a maior e mais profunda crise de sua história, com consequências nefastas e praticamente imprevisíveis a curto, médio e longo prazos. A nós, resta lamentar que todo o trabalho que fizemos não tenha sido suficiente. Um trabalho que, além do suporte à sociedade e aos governos, já citados, inclui, ainda um protocolo técnico de retomada e a preparação detalhada de empreendedores e colaboradores para aplicá-lo. Faltaram os governos! Todos, em todas as esferas!" destacou a Fecomércio.
"Seguiremos aguardando – e cobrando - ações efetivas dos gestores públicos que possam viabilizar a retomada, que é urgente. E, infelizmente, colecionando portas fechadas, empregos perdidos e histórias de desespero e falta de perspectiva. Vendo se esvair a dignidade de tantos empreendedores e trabalhadores deste estado, ceifada por um cenário que não fomos nós que criamos e sobre o qual, temos certeza, agimos muito além de nossas forças. À sociedade, por fim, alertamos: a conta de tudo isso já está chegando.E ela também não será baixa", finaliza a nota.
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