De acordo com o IBGE, esta é a primeira vez que o número de pessoas fora da força de trabalho ultrapassou o de pessoas na força de trabalho. Isso significa que 1,5 milhão de pessoas estão nessa situação
Esse número representa 53% das pessoas em idade de trabalhar
Pela primeira vez, desde o início da pesquisa em 2012, o número de pessoas de 14 anos ou mais “fora da força de trabalho” ultrapassou o número de pessoas na força de trabalho, que é a soma das pessoas ocupadas e as que estavam em busca de trabalho.
Isso significa que 1,5 milhão de pessoas não trabalham, não procuram trabalho ou querem trabalhar, ou estavam indisponíveis temporariamente no segundo trimestre de 2020. Esse número representa 53% das pessoas em idade de trabalhar no Rio Grande do Norte.
No grupo de pessoas fora da força de trabalho, o subgrupo da força de trabalho potencial teve um crescimento estimado de 54% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro. Eram 240 mil pessoas, no trimestre de janeiro a março, e chegou a 372 mil pessoas no trimestre seguinte.
Em resumo, o número de pessoas ocupadas caiu 12,3%. Mas essas pessoas não fizeram busca efetiva por trabalho, portanto não podem ser consideradas desocupadas. Desse modo, é provável que esse número de ocupados que perderam seu trabalho tenham ido para fora da força de trabalho.
“Durante o segundo trimestre de 2020, apesar da estabilidade na taxa de desocupação, houve crescimento recorde das pessoas fora da força de trabalho. Isso é um sinal de que as pessoas que perderam o emprego no contexto da pandemia podem ter decidido por não procurar trabalho por diversas razões, como acreditar que não valia a pena buscar trabalho por falta de oferta ou evitar risco à saúde”, afirma Flávio Queiroz, Supervisor de Disseminação de Informações do IBGE.
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