O saldo de vagas de trabalho intermitentes caiu 23,5% no Rio Grande do Norte na comparação de 2019 com o ano anterior. Em 2018, o estado registrou saldo de 1.382 vagas nessa modalidade de contração. Em 2019, o saldo foi de 1.057.
O trabalho intermitente foi instituído pela reforma trabalhista de 2017 (Lei 13.417/2017). Nessa modalidade de contrato de trabalho, a prestação de serviços não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos determinados em horas, dias ou meses de acordo com a demanda do empregador. Ainda assim, o empregado tem a carteira assinada e é remunerado conforme o período trabalhado. Bares e restaurantes são exemplos de estabelecimentos que adotam essa modalidade.
Além do Rio Grande do Norte, apenas Tocantins (- 66,1%) e Piauí (- 35,3%) também reduziram o saldo de vagas intermitentes no mesmo período. Por outro lado, o Distrito Federal (408,8%) foi a unidade da federação com o maior crescimento do saldo de vagas em 2019. O saldo de vagas é a diferença entre admissões e demissões.
Vagas gerais
Quando todas as vagas formais são consideradas, o Rio Grande do Norte também teve uma queda de 37% no saldo de empregos. Em 2018, a criação de vagas teve um saldo positivo de 5.934 empregos. Em 2019, as admissões superaram as demissões em 3.741 vagas.
Na região Nordeste, apenas Piauí (-66,4%) e Ceará (-56%) também apresentaram redução no saldo geral de empregos formais em 2019. Para esta análise, a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) utilizou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo Federal.
Tags: