Sábado, 28 de dezembro de 2024

Postado às 09h00 | 26 Fev 2022 | redação Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pede à população para não depor armas

Crédito da foto: Maksim Levin - Reuters/Agência Brasil Guerra na Ucrânia deixa destruição

Por RTP / Agência Brasil

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky,  divulgou novo vídeo hoje (26) para mostrar que continua em Kiev. Ele assegurou que há armas e equipamento enviado por países amigos vão chegar ao país.

Várias áreas da cidade de Kiev foram bombardeadas na madrugada de hoje (26).. Há imagens que mostram o momento em que um míssil atingiu um edifício residencial no bairro de Zhuliany, na capital ucraniana.

As forças ucranianas têm mostrado resistência à agressão russa. Previa-se uma noite difícil em Kiev e temia-se que as tropas russas entrassem no centro da cidade e tomassem os principais centros da capital, mas isso não ocorreu.

A cidade estratégica de Mariupol está sob cerco, mas ainda não foi tomada, assim como Odessa e Kharkiv.

Rússia

O regulador russo dos meios de comunicação social determinou aos veículos de imprensa do país que suprimam de todos os conteúdos as palavras "invasão", "ofensiva" ou "declaração de guerra" da Rússia à Ucrânia.

A imprensa russa está também proibida de fazer referências a civis mortos pelo Exército enviado pelo regime de Moscou para a Ucrânia.

"Destacamos que só as fontes oficiais russas dispõem de informações atuais e fiáveis", disse o regulador Roskomnadzor em comunicado, enquanto Moscou apela para que a sua intervenção na Ucrânia seja descrita como "operação militar especial" destinada à "manutenção da paz".

A Rússia lançou, nessa quinta-feira (25) de madrugada, ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já deixaram mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU citou 100 mil deslocados no primeiro dia de combates.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, acrescentando que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de "resultados" e "relevância".

O ataque foi condenado pela comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, além da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU. Sanções em massa foram aprovadas contra a Rússia.

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