Domingo, 24 de novembro de 2024

Postado às 08h15 | 02 Mar 2022 | redação Joe Biden diz que EUA vão perseguir "magnatas e líderes corruptos" russos

A União Europeia (UE), o Reino Unido e o G7, bloco dos sete países mais industrializados do mundo [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido] já tinham anunciado sanções a dezenas de oligarcas e empresários russos

Crédito da foto: Reprodução Presidente norte-americano Joe Biden

Por RTP / Agência Brasil

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) está criando equipe de trabalho exclusivamente para investigar "crimes dos magnatas russos".

"Esta noite, digo aos oligarcas e líderes corruptos da Rússia, que lucraram milhares de milhões de dólares com esse regime violento, que já basta", disse Biden, no primeiro discurso sobre o Estado da União, o tradicional pronunciamento anual dos presidentes dos Estados Unidos no Congresso.

"Estamos nos juntando aos nossos aliados europeus para encontrar e confiscar iates, apartamentos de luxo, aviões privados. Vamos buscar os lucros indevidos", garantiu.

A União Europeia (UE), o Reino Unido e o G7, bloco dos sete países mais industrializados do mundo [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido] já tinham anunciado sanções a dezenas de oligarcas e empresários russos dos setores do petróleo, da banca e das finanças, todos considerados próximos do Kremlin.

As sanções impostas pela UE incluem o congelamento de bens, a proibição de colocar fundos à disposição de pessoas físicas e jurídicas listadas, bem como a possibilidade de entrar ou transitar pelo território dos 27 Estados-membros.

O milionário russo Roman Abramovich, também considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, no fim de semana, que iria deixar a administração do Chelsea nas mãos da fundação do clube inglês de futebol.

A Rússia lançou, quinta-feira (24) de madrugada,ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU registrou mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polônia, Hungria, Moldávia e Romênia.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender. Acrescentou que a ofensiva vai durar o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela comunidade internacional. A União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscou.

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